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domingo, 13 de janeiro de 2013

Desaquecimento global?

Olá Astroleitores!

Não estou postando diariamente como havia determinado em uma de minhas metas para esse ano, mas é que tem uma pessoinha chegando na família e estamos todos esbaforidos, minha sobrinha já está pra nascer e aqui tá uma correria que só...

Enfim. Comprei uma revista "Galileu" na época em que só se falava sobre o suposto fim do mundo e encontrei um artigo bem legal no meio de tanta baboseira.

Todos sabemos que as mudanças climáticas estão aí, acarretando diversos problemas para o nosso planeta, porém um ramo da ciência, a geoengenharia, propõe ideias audaciosas (algumas até bem mirabolantes) para solucioná-los.
Entre as diversas propostas, algumas foram descartadas devido aos seus efeitos colaterais ou inviabilidade econômica, enquanto outras até geram resultados, mesmo que bem modestos, como os projetos a seguir:

"Semear os mares"
Os plânctons são organismos minúsculos que vivem no mar e que durante sua vida consomem CO2 da atmosfera. Quando esses seres morrem levam consigo para o fundo dos oceanos o CO2 captado, processo denominado "sequestro de carbono". Logo, quanto mais plânctons, maior a quantidade de CO2 que será "sequestrada" da atmosfera. Uma forma de induzir o crescimento desses seres é semear os mares com ferro, mineral capaz de realizar tal crescimento. 

"Pintar telhados e estradas de branco"
Telhados e estradas de cor escura absorvem mais raios solares e assim, aumenta a concentração de calor no local. Ao pintá-los de branco, eleva-se a capacidade de refletir a luz solar e dissipar o calor.

"Clarear certas nuvens..."
Navios espalhados pelos mares borrifariam uma alta carga de sal em direção a nuvens do tipo stratus (as mais baixas) que geralmente refletem parte dos raios solares. O sal tem o poder de atrair gotículas de água e, quando isso ocorre, as nuvens tornam-se mais densas e brancas. Tais nuvens ganham um potencial muito maior de refletir luz solar e irradiar calor, ajudando a baixar as temperaturas.

"...e destruir outras"
Ao contrário das nuvens stratus, as do tipo cirrus costumam reter calor e, consequentemente, esquentar a temperatura. A ideia é lançar mão de aeronaves que espalhariam sobre tais nuvens iodeto de bismuto, um composto não-tóxico que as dispersariam, evitando a concentração de calor.

"Imitar um efeito dos vulcões"
A erupção dos vulcões lança para a estratosfera (camada da atmosfera acima daquela em que vivemos) grandes quantidades de SO2 (dióxido de enxofre) que permanecem ali por um bom tempo. Esse composto forma um tipo de barreira contra a incidência dos raios solares, resfriando a temperatura. Cientistas querem simular esse efeito bombeando milhões de toneladas de SO2 na estratosfera com o intuito de baixar os registros no termômetro do planeta.

São ideias plausíveis, mas assim como existem prós também existem contras. O que poderia funcionar bem em uma região poderia simultaneamente destruir outra; fora o conflito de interesses entre os países, visto que os mesmos têm prioridades diferentes.
O fato é que temos de fazer algo, afinal, o tempo corre e a temperatura aumenta.
fotolog.com

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Estamos no ano errado?!

Estou reblogando esse post do blog Da Terra Para as Estrelas; pois me chamou a atenção e gostaria de compartilhar com vocês, Astroleitores :]

Para a civilização cristã é mais um ano que passou. Em meio as festas e aos abraços, em algum momento lhe passou pela cabeça que estamos comemorando o ano errado?

Uma pesquisa histórica nos ensina que a era cristã tem inicio no nascimento de Cristo cuja data verdadeira é desconhecida. A estimativa de datas em que se baseia nosso calendário foi feita durante a Idade Média por um monge chamado Dionisyus Exiguus e, segundo uma série de fontes, incluindo a Enciclopédia Católica, de fixar o ano 1 de nossa era em 753 A.U.C. (ab urba condita), depois da fundação de Roma. Acontece que Dionisyus utilizando a data de 25 de dezembro do ano 753 errou nas contas por cerca de 4 anos e além disso não se deu conta de fixar um ano zero; ele apenas chamou o ano 752 de ano 1 antes de Cristo e o de 753 de ano 1 AD (Ano Domini ou Ano do Senhor).

A era cristã foi adotada pela igreja em 532 por sugestão de Dionisyus que decidiu contar os anos a partir de 1º de janeiro em seguida ao nascimento de Cristo. Em 440 é que a Igreja decidiu que a data do nascimento de Cristo seria 25 de dezembro do calendário romano. Os cronologistas por sua vez decidiram retardar sete dias o inicio da era cristã para que coincidisse com o inicio do ano 754 da fundação de Roma. Analisando fatos históricos ligados a Roma e Israel, palco dos acontecimentos, o cálculo de Dionisyus carece de fundamento. Isto porque se Cristo houvesse nascido em 754 da fundação de Roma, Herodes já estaria morto há cinco anos e os apóstolos Mateus e Lucas estariam mentindo.

Sendo válido este raciocínio estamos pois brindando o ano de 2019 ou 2020 segundo o qual Cristo deve ter nascido cerca de seis ou sete anos que o registrado pelo calendário ocidental, considerando o erro maior cometido por Dionisyus. Em seu último livro “A Infância de Jesus”, recém-editado em cinquenta países, o papa Bento XVI diz que Maria deu à luz entre 7 e 6 a.C. o que vem corroborar o acima colocado. Nosso calendário é gregoriano que adveio do juliano e este por sua vez dos egípcios. Ao longo dos séculos, as modificações introduzidas não teve como corrigir as discrepâncias que ocorriam e a solução foi a introdução de um novo calendário pelo papa Gregório XIII que para isto, consultou o astrônomo napolitano Luigi Lilius (1510-1576) e depois o matemático alemão Christophorus Clavius (1537-1612).

Mesmo com as regras estabelecidas no calendário gregoriano que utilizamos a partir de 1582, ele não é perfeito e apresenta um excesso de 0,003 dias em relação ao ano trópico, ou seja, de 1,132 dias em quatro mil anos. Essa diferença pouco significa para a humanidade mas para a datação de fatos históricos, em astronomia, ciência espacial e cálculos relativísticos tal é inadmissível e para isto é que foram criados os relógios atômicos. São eles que controlam a diminuição da rotação do nosso planeta via marés e no fato da Lua afastar-se de nós quatro centímetros por ano. 

O efeito acumulativo da diminuição da rotação da Terra cresce proporcionalmente não ao tempo mas ao seu quadrado. Esses cálculos mostram que a diminuição da rotação da Terra se encarregará no futuro de se elaborar um novo calendário. Cálculos indicam que há 900 milhões de anos o ano tinha 480 dias. Acredito que o calendário deveria ser universal, segundo cálculos astronômicos. Como está é historicamente arbitrário e matematicamente errôneo. Quando brindamos um ano novo significa que transcorreram 365 dias, 05 horas, 48 minutos e 14 segundos. São essas voltas ao redor do Sol que ditam a nossa existência. Quantos anos você tem? Ah!, eu já dei tantas voltas ao redor do Sol. Ninguém diz isso, mas poderia falar.

Mas se estamos mesmo no ano errado, por que simplesmente não "corrigimos" nosso calendário?
Bem como Otávio disse nos comentários de sua postagem, não é nada fácil mudar toda uma tradição e contexto histórico dos país, datas importantes da história da humanidade, tudo o que já está marcado e que praticamente rege nossas vidas do jeito que as conhecemos; se bem que não poder corrigir esse pequeno "furo" não é nenhum desastre, é apenas um pequeno contratempo e não implica em relativamente nada.

De qualquer forma, fica aí o registro disso pra vocês, rs.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

As melhores fotos espaciais de 2012

Olá Astroleitores!
A National Geographic elegeu as melhores fotos espaciais do ano de 2012.
É realmente uma mais linda que a outra, confiram:

Nebulosa de Hélix
Confira as 10 melhores fotos espaciais de 2012
Fonte da imagem: ESO
Conhecida popularmente como "o olho de Deus", se encontra na constelação de Aquário e é a nebulosa mais próxima da Terra (700 anos-luz). É um bom exemplo visual do que acontece quando estrelas como o nosso Sol morrem.

Rastros de estrelas com auroras
Confira as 10 melhores fotos espaciais de 2012
Fonte da imagem: Alex Cherney/TWAN
Essa fotografia - tirada na península Mornington, na Austrália - mostra rastros de estrelas (star trails) juntamente com auroras no horizonte.

Dia e noite na mesma foto
Confira as 10 melhores fotos espaciais de 2012
Fonte da imagem: NASA
Além da nave espacial russa Soyuz, essa imagem também consegue mostrar a luz do dia invadindo o lado esquerdo da tela e, à direita, auroras noturnas acima do Oceano Índico.

Nebulosa da Vassoura de Bruxa
Confira as 10 melhores fotos espaciais de 2012
Fonte da imagem: Robert Franke/National Geographic
A nebulosa da Vassoura de Bruxa (ou Dedo de Deus) faz parte da Nebulosa do Véu. O que a elegeu como uma das melhores fotos foi a dificuldade em capturá-la, já que poucas imagens do universo profundo fornecem a sensação de forma e estrutura nitidamente.

Aurora Ártica
Confira as 10 melhores fotos espaciais de 2012
Fonte da imagem: Max Edin/National Geographic
Capturada pelo fotógrafo Max Edin em Longyearbyen, na Noruega. Segundo ele, esta foi certamente a aurora boreal mais linda que ela já presenciou.

Marte congelado
Confira as 10 melhores fotos espaciais de 2012
Fonte da imagem: NASA
Esta fotografia tirada pela sonda Mars Reconnaissance mostra dunas naturais da regiões polares de Marte, que parecem até esculpidas.

Auto-retrato espacial
Confira as 10 melhores fotos espaciais de 2012
Fonte da imagem: Project Gemini Online Digital Archive
Auto-retrato tirado por Buzz Aldrin em 1966, durante uma das missões do projeto Gemini, divulgado recentemente. Difícil superar um auto-retrato desse gabarito, hein?!

O elmo de Thor
Confira as 10 melhores fotos espaciais de 2012
Fonte da imagem: Observatório de Cerro Tololo/National Geographic
A 15 mil anos-luz da Terra, na constelação de Cão Maior, encontra-se a nebulosa NGC 2359, mais conhecida como o Elmo de Thor. Ela assumiu a forma de um elmo com asas por causa da radiação de estrelas muito massivas em seu interior.

A grandiosidade do Sol
Confira as 10 melhores fotos espaciais de 2012
Fonte da imagem: Reprodução/National Geographic
A imagem capturou uma explosão solar, conhecida como ejeção de massa coronária, que emite radiação do Sol e provoca as auroras em determinadas regiões da Terra.

Tempestade em Saturno
Confira as 10 melhores fotos espaciais de 2012
Fonte da imagem: Reprodução/National Geographic
A imagem, capturada pela sonda Cassini, mostra uma grande tempestade no pólo norte de Saturno.

Para ver outras fotos da seleção, acesse o site.
Fonte: TecMundo

Evolução estelar

Este é um dos conteúdos nível 4 (Ensino Médio) da OBA*

Ômega Centauro, o maior aglomerado
globular da Via Láctea.
(scienceblogs.com.br)
"Evolução Estelar" é o nome dado à série de estágios e mudanças que ocorrem na vida de uma estrela. Essas etapas avançam de forma gradual e lenta, podendo levar até bilhões de anos.
As estrelas, assim como nós, seres humanos, nascem, vivem e morrem.
O primeiro estágio da evolução estelar é o nascimento
Aglomerados estelares são verdadeiros "jardins de infância". São várias estrelas recém-nascidas, próximas, geralmente formadas da mesma nuvem de gás e poeira, amadurecendo. Existe um tipo de aglomerado estelar, o chamado aglomerado globular, onde as estrelas estão bem juntinhas em apenas um ponto, quase que esférico. 
Berçário Estelar LH95
(astronomy-universo.blogspot.com)

As estrelas nascem no que chamamos de berçário estelar, nuvens de gás e poeira cósmica, que pela força da gravidade se agrupam, adquirem densidade e calor e formam um tipo de disco (o mesmo tipo que deu origem ao sistema solar).
 Após muito tempo nessa situação, o disco fica tão denso e tão quente que converte seus átomos de hidrogênio em átomos de hélio. 
Essas fusões nucleares não cessam tão cedo. O hidrogênio continua sendo convertido em hélio, o que funciona como um combustível para a atividade da estrela. 

Plêiades, estrelas jovens.
(anjosereno.webnode.pt)
Assim como é a fase da adolescência e puberdade para nós, ser uma estrela jovem é passar por constantes mudanças, intensa atividade e diversas instabilidades. Ela sofre variações na temperatura, massa e diâmetro.
Durante a meia-idade, (quando a estrela chega em sua sequência principal, fica apenas queimando hidrogênio) ela ainda é muito jovem, portanto ficará nesse ciclo durante muito tempo. Diz-se que a estrela chegou em sua fase de estabilidade. Essa fase equivale a quase 90% de toda a vida das estrelas.
Antares, uma gigante vermelha.
(megastrologia.com.br)

A maturidade da estrela começa quando a maior parte de sua reserva de hidrogênio já se esgotou. Praticamente todo o seu núcleo já se converteu em hélio, assim, a fusão entre as moléculas de gás diminui e dá início a um período de contração e superaquecimento. Novamente, a densidade e o calor aumentam tanto que o movimento se inverte e a estrela passa a se expandir, virando uma gigante vermelha.


Estágios finais da evolução estelar
A morte de uma estrela depende crucialmente de sua massa;
1. Se a massa da estrela for até duas vezes a do Sol, sua contração a transformará em uma anã branca, pequeno astro moribundo, 100 vezes menor que seu tamanho original; 2. Se a massa for duas a três vezes a do Sol, sua contração será tão violenta que as partículas de gás tornam-se nêutrons. O resultado é a chamada estrela de nêutrons, o segundo corpo celeste mais denso do Universo; 3. Se a massa da estrela for três vezes maior que a do Sol, sua contração final será tão violenta que o núcleo se transformará num buraco negro, o corpo celeste mais denso que se conhece. Enquanto isso, os gases periféricos dão origem a uma supernova, massa gasosa que brilha por pouco tempo e logo desaparece.
Fontes (com modificações!):

Eclipses lunar e solar, umbra e penumbra

Esse texto é de 2010 (quando criei o blog), e estava incorporado em um outro post.
Hoje, revendo as postagens, decidi que ele merece um lugar só dele...

Eclipses do Sol e da Lua
Eclipses: Eclipse é o fenômeno que ocorre quando um corpo entre na sombra do outro, portanto, quando a Lua entra na sombra da Terra, ocorre um Eclipse Lunar, e quando a Terra é atingida pela sombra da Lua, acontece um Eclipse Solar. Os eclipses ocorrem pela sombra que se forma quando o Sol chega em certos pontos de Terra ou da Lua. O que acontece é o seguinte: Temos a Terra, mais pra frente dela temos a Lua, e mais pra frente da Lua temos o Sol. Como a Terra está sempre girando em torno do Sol e de si mesmo, e a Lua também gira em torno da Terra, o nosso Planeta e a Lua estão em constante movimento, de vários ângulos diferentes, assim, o Sol chega de diferentes formas e intensidades, formando numerosas sombras conforme giram a Terra e a Lua. Isso são eclipses.

Eclipses do Sol e da Lua: ocorre quando a Lua está entre a Terra e o Sol. Se a Lua cobriu todo o Sol, o eclipse é total, caso cubra somente parte dele, o eclipse é parcial. Se a Lua está próxima de seu apogeu (ponto mais distante de sua órbita), o diâmetro da Lua é menor que o do Sol, e ocorre um eclipse anular.

Eclipse Lunar Total (Lua na Sombra da Terra)
Eclipse Lunar: Um eclipse lunar ocorre quando a Lua entra na sombra da Terra. À distância da Lua, 384 mil km, a sombra da Terra, que se estende por 1,4 milhões de km, cobre aproximadamente 3 luas cheias. Em contraste com um eclipse do Sol, que só é visível em uma pequena região da Terra, um eclipse da Lua é visível por todos que possam ver a Lua. Como um eclipse da Lua pode ser visto, se o clima permitir, de todo a parte noturna da Terra, eclipses da Lua são muito mais freqüentes que eclipses do Sol, de um dado local na Terra. A duração máxima de um eclipse lunar é 3,8 hr, e a duração da fase total é sempre menor que 1,7 hr. Um eclipse total da Lua acontece quando a Lua fica inteiramente imersa na umbra da Terra; 
Eclipse Penumbral
Eclipse Parcial
Se somente parte dela passa pela umbra, e resto passa pela penumbra, o eclipse é parcial. Se a Lua passa somente na penumbra, o eclipse é penumbral. Um eclipse total é sempre acompanhado das fases penumbral e parcial. Um eclipse penumbral é difícil de ver diretamente com o olho, pois o brilho da Lua permanece quase o mesmo. Durante a fase total, a Lua aparece com uma luminosidade tênue e avermelhada. Isso acontece porque parte da luz solar é refractada na atmosfera da Terra e atinge a Lua. Porém essa luz está quase totalmente desprovida dos raios azuis, que sofreram forte espalhamento e absorção na espessa camada atmosférica atravessada. 
O que é penumbra e umbra? 

Umbra: região da sombra que não recebe luz de nenhum ponto da fonte. 
Penumbra: região da sombra que recebe luz de alguns pontos da fonte.

Eclipse Solar Parcial
Eclipse Solar Total
Durante um eclipse solar, a umbra da Lua na Terra tem sempre menos que 270 km de largura. Como a sombra se move a pelo menos 34 km/min para Leste, devido à órbita da Lua em torno da Terra, o máximo de um eclipse dura no máximo 7 1/2 minutos. Portanto um eclipse solar total só é visível, se o clima permitir, em uma estreita faixa sobre a Terra, chamada de caminho do eclipse. Em uma região de aproximadamente 3000 km de cada lado do caminho do eclipse, ocorre um eclipse parcial.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

"Remendando" a camada de ozônio

O Astroleitor Gabriel Costa me fez uma pergunta bem pertinente no post "O efeito estuda e o buraco na camada de ozônio" já há um bom tempo, mas como fiquei ausente aqui do blog nos últimos meses, só agora pude ler os comentários com mais calma e respondê-los.

Pergunta: "Como podemos resolver o problema do buraco na camada de ozônio? Existem países colaborando para isso?"

futurozono.blogspot.com
Os "buracos da camada de ozônio" são áreas (umas maiores outras menores) onde o ozônio foi detonado. Essas áreas se localizam nos pólos, que servem como um "depósito" de gases poluentes - como o clorofluorcarboneto (CFC), principal inimigo do ozônio - vindos principalmente dos países do hemisfério norte com a ajuda de poderosas correntes de ar.
O buraco do sul é bem maior que o do norte porque no Pólo Sul a temperatura é mais fria e a circulação atmosférica é menor, assim, o CFC fica concentrado nas nuvens e, quando chegam os meses de sol, os raios UV dissolvem essas nuvens todas de uma vez só, liberando uma enorme quantidade de cloro que acaba com o ozônio.
A camada de ozônio é essencial para a manutenção da vida no planeta. Sem ela ficaríamos vulneráveis aos raios ultravioletas e os casos de câncer de pele aumentariam desenfreadamente, por isso é tão importante taparmos esses buracos urgentemente!

Em 1987 foi criado o Protocolo de Montreal, um acordo para reduzir a fabricação de produtos que contenham CFC ou outros gases destruidores de ozônio. Mais ou menos 190 países aderiram ao protocolo, os desenvolvidos tiveram uma meta determinada, os que ainda estão em desenvolvimento, como o Brasil, não eram obrigados a alcançar suas metas, e os países não-desenvolvidos, como Zimbábue, Tanzânia, Timor-Leste, Butão, Uzbequistão, etc; não assinaram o acordo, até mesmo porque suas taxas de emissão de gases poluentes não são tão preocupantes quanto a dos Estados Unidos, China e Japão, por exemplo.
O Brasil, desde que aderiu ao protocolo, vem criando vários projetos que visam sustentabilidade. Resultado: o uso e produção de CFCs no país caiu de 10 mil toneladas em 1995 para 408 toneladas em 2006, ou seja, quase 90% de redução.
Nos últimos 10 anos, a velocidade da destruição da camada de ozônio vem diminuindo, mas os cientistas calculam que, mesmo assim, ainda serão precisos 50 anos, pelo menos, para que ela se regenere por completo.

Informações retiradas dos sites... 
...acessados em 20/12/2012.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

"Porque é que o céu é...?"

Olá Astroleitores!!! 

Todos prontos para mais um fim do mundo? No Japão já é dia 21, então, tem alguma coisa errada aí...
Hahaha.

Vim aqui para divulgar uma série de posts do blog Observações Noturnas feito (muito bem feito, aliás!) pelo meu camarada lá da "Terrinha", o Carlos Capela. Gosto muito da forma com que ele escreve suas postagens em forma de seguimentos, continuações, e essa que divulgarei agora... eu a-do-rei.
A série é constituída por cinco posts, cada um explicando porque é que o céu toma determinada cor.
Ficam aí os links, espero que vocês curtam tanto quanto eu (:


sábado, 1 de setembro de 2012

Maiores mistérios atuais da Astronomia

Salut! Ça va? (praticando meu francês, ha-ha)

A Revista "Science", uma das mais prestigiadas revistas científicas do mundo, geralmente publica avanços ou esclarece questões da Ciência, porém há uns 3 meses os editores prepararam uma série chamada "Mistérios da Astronomia", que dá espaço a dúvidas ainda não foram solucionadas, apresentando oito fenômenos que os cientistas não conseguem explicar ou entrar num consenso para isso.
O que é energia escura?
Há 14 anos, os cientistas descobriram a energia escura, mas ainda não conseguiram explicar exatamente o que ela é. Pelos conhecimentos que a humanidade tem de física, a expansão do Universo deveria ser cada vez mais lenta. Porém, a expansão está, na verdade, se acelerando. A – desconhecida – causa dessa aceleração recebeu o nome de energia escura.

Os astrônomos têm três possíveis explicações para o fenômeno. Ela pode ser alguma propriedade desconhecida do espaço no vácuo, um novo tipo de campo de força – chamado de “quintessência” – ou, ainda, sinal de que as teorias científicas a respeito da gravidade estão incorretas. O grande problema é que os especialistas não têm nem pistas de como poderão fazer experiências para chegar a uma conclusão.
Galáxia Abell 1689 teria matéria escura, segundo os astrônomos (Foto: Nasa, ESA, E. Jullo (JPL), P. Natarajan (Yale), & J.-P. Kneib (LAM, CNRS))
Galáxia Abell 1689 teria matéria escura, segundo os astrônomos (Foto: Nasa, ESA, E. Jullo (JPL), P. Natarajan (Yale), & J.-P. Kneib (LAM, CNRS))
Qual é a temperatura da matéria escura?
A “matéria escura” é uma teoria desenvolvida em 1933 para explicar como as galáxias se mantêm unidas. Uma quantidade de massa invisível explicaria o campo gravitacional que une os corpos celestes de uma galáxia.

Os físicos ainda não sabem precisamente o que é a matéria escura, mas provavelmente conseguirão detectar algumas de suas partículas dentro de poucos anos. Até lá, a temperatura dessa matéria permanecerá um mistério. Pela teoria atual, ela deveria ser gelada, mas se admite que ela pode ser bem mais quente.
Onde estão os bárions desaparecidos?
Bárion é um termo genérico para descrever as partículas subatômicas, como os prótons e os nêutrons. Pelos cálculos dos astrônomos, cerca de 10% da massa bariônica do Universo está nas galáxias. Gases quentes intergalácticos também formam 10% do Universo, e outros 30% são nuvens de gases frios.

Sobraram 50%, a metade das partículas do Universo, que os cientistas não conseguem localizar. Uma teoria afirma que esses bárions estariam num plasma difuso, mas ainda não há consenso quanto a isso.
Como as estrelas explodem?
A morte de uma estrela não é um processo pacífico. Depois de brilharem por milhões, muitas vezes bilhões de anos, elas se transformam em uma bola de fogo gigante conhecida como “supernova”. As supernovas já são objeto de estudo científico há décadas, mas ainda não está claro para os astrônomos quais são os processos que antecedem a explosão dentro das estrelas.

Imagem da supernova RCW 86, feita com a composição de dados obtidos por quatro telescópios diferentes (Foto: Nasa/ESA/JPL-Caltech/UCLA/CXC/SAO)
Imagem da supernova RCW 86, feita com a composição de dados obtidos por quatro telescópios diferentes (Foto: Nasa/ESA/JPL-Caltech/UCLA/CXC/SAO)
O que reionizou o Universo?
O estudo da história do Universo tem uma lacuna importante que diz respeito ao que acontece dentro dos átomos. De acordo com a teoria, o Big Bang, a explosão que deu início ao Universo como conhecemos, aconteceu há 13,7 bilhões de anos.

Cerca de 400 mil anos depois disso, com a temperatura já mais fria, a atração natural de prótons e elétrons formaria átomos estáveis de hidrogênio. Centenas de milhões de anos depois, no entanto, algo retirou elétrons desses átomos, e formou íons – que não têm um número estável de elétrons e, por isso são mais propensos a reações. O que não se sabe é o que foi esse algo responsável pela reionização.
Qual é fonte dos raios cósmicos mais energéticos?
Há 50 anos, no estado norte-americano do Novo México, cientistas detectaram uma partícula extremamente energética, que recebeu o nome de raio cósmico. Esse raio era, na verdade, um núcleo de um átomo que vaga pelo Universo trombando em corpos celestes, com uma energia de 100.000.000.000.000.000.000 eV – valor tão alto que não podia ser produzido por nenhum processo conhecido até então. E continua sendo, por que os cientistas ainda não conhecem o processo que gera tamanha energia.
Por que o Sistema Solar é tão bizarro?
Pelo Universo afora, planetas de todos os tipos – quentes, frios, rochosos, gasosos, grandes e pequenos – giram ao redor de estrelas. O Sol é capaz de reunir essa diversidade de planetas em torno de si.

Levando em conta massa, composição química e tamanho, Vênus seria o par mais próximo da Terra, mas os planetas são quase opostos. Vênus tem uma atmosfera ácida, densa e quente, e não tem sinais de já ter tido água – enquanto a Terra é cheia de oceanos. A rotação dos dois também é completamente diferente – em Vênus, o dia dura mais que o ano.
A comparação entre Terra e Vênus é apenas um exemplo da diversidade encontrada entre os oito planetas e outros corpos celestes do sistema.
Por que a coroa solar é tão quente?
No interior do Sol, onde ocorre fusão nuclear, a temperatura supera os 16 milhões de graus Celsius. Na superfície, a temperatura é bem mais baixa, na casa de 5 mil graus Celsius. Porém, acima da superfície, se forma a coroa solar, onde a temperatura supera 1 milhão de graus Celsius.

Os cientistas sabem que a energia solar é suficiente para gerar temperaturas tão altas e que o campo magnético do Sol é forte o bastante para levar a energia até o campo magnético. Os detalhes do processo, no entanto, ainda estão longe de ser um consenso, e há várias teorias conflitantes oferecendo essa explicação.
'Música solar' ocorre em fluxos magnéticos que compõem a coroa solar. (Foto: Nasa/Divulgação)
É na coroa solar que se originam as erupções solares (Foto: Nasa/Divulgação)
FONTE: G1

domingo, 8 de abril de 2012

Caros curiosos...

Olá!!!

Fiquei uma semana sem postar e hoje, aproveitando o domingão, resolvi trazer algumas curiosidades à vocês :)
Encontrei dois sites - ambos possuem o mesmo conteúdo - porém vou colocar aqui apenas o essencial, relevante e plausível.

O Universo se expande cerca de 1,6 bilhões de km por hora;

Parte da interferência na sua TV se deve as ondas do Big Bang que gerou o universo.

A Terra não é exatamente uma esfera (acho que todos sabem disso) e pesa 5.980.000.000.000.000.000.000 toneladas.

 A Lua se afasta da Terra cerca de 3cm por ano, que equivale a 3 m por século.

 Quasares (quasar é uma abreviação de “quase estelar”) são buracos negros gigantes no centro das galáxias. São fortes emissores de luz e ondas de rádio. Esse tipo de corpo celeste gira muito rapidamente. Os astrônomos acreditam que são alguns dos objetos mais antigos e distantes do Universo.

 Buracos negros são estrelas pesadas, que entraram em colapso. Sua gravidade é tão intensa que afeta o espaço em volta e atrai a própria luz. 

 Estrelas de nêutrons são corpos supercompatos, ultramassivos, que giram muito rápido e possuem gravidade extremamente alta. São formadas quando estrelas com massa oito vezes maior que a do Sol esgotam sua energia nuclear. 

 Existem vários sistemas de identificação de astros. Os mais usados são o sistema Messier (M) e o Novo Catálogo Geral de Nebulosas e Aglomerados de Estrelas (NGC). Muitas galáxias são identificadas pelo dois sistemas. Um exemplo é Andrômeda, que é identificada como M 31 e NGC 224.

 Anã branca é a fase final de uma estrela, depois que ela desprendeu suas camadas externas, restando apenas o núcleo. São corpos pequenos, com matéria densa e quente, além de brilho intenso. 

Nebulosas são corpos celestes formados por gases e poeira, nas quais nascem as estrelas. Ganhou esse nome por serem parecidas com nuvens. As nebulosas mais conhecidas são a de Água, Órion, Bumerangue, Olho de Gato e Tarântula. 

Galáxias são sistemas formados por poeira, gases e estrelas, unidas por sua própria gravidade. Existem diversos tipos de galáxias: espirais (como a Via Láctea na imagem acima), elípticas, barradas e irregulares.

 Os cientistas não sabem precisar quantas galáxias existem no Universo, mas calculam que seja algo em torno de 100 bilhões. O número de estrelas varia de galáxia para galáxia, ficando entre 100 bilhões e três trilhões de astros. 

 A galáxia mais próxima da Via Láctea é Andrômeda, também chamada de M31, localizada a dois milhões de ano-luz de distância. 

A estrela mais luminosa da Via Láctea é Eta Carinae, que emite cinco milhões de vezes mais energia que o Sol.

Já a estrela mais brilhante descoberta pelo ser humano é a supernova SN1987A, da galáxia Grande Nuvem de Magalhães. Sua luminosidade é maior do que a da sua própria galáxia.

 A Via Láctea e a galáxia de Andrômeda fazem parte do mesmo aglomerado galáctico, o Grupo Local, com 30 membros. Segundo os astrônomos, Via Láctea e Andrômeda não só se chocarão formando uma só galáxia, como viajam pelo espaço na direção do aglomerado de Virgem, formado por centenas de outras galáxias.

15- Em uma noite de céu aberto podemos enxergar cerca de 2.500 estrelas. 

 A luz que vem do sol demora cerca de 8 minutos para chegar a Terra. Pode parecer estranho, mas a luz de muitas estrelas levam milhares anos para chegar até aqui. Se uma estrela que fica a 15.000 mil ano-luz explodir nesse momento, o evento só sera visto da Terra daqui a 15.000 mil anos. 

 O Sol é 330.000 vezes maior que a Terra. Aliás, você sabia que o Sol possui 99,9% de toda a matéria do Sistema Solar?

Júpiter é duas vezes maior do que todos os outros planetas, satélites, asteróides e cometas do Sistema Solar juntos. Júpiter também possui o maior nº de 'luas': 63. O segundo lugar fica com Saturno, com 34 luas.

 A temperatura da Lua pode chegar a 100º C durante o dia lunar e -175º C à noite.

A constelação do Cruzeiro do Sul é formada por 54 estrelas; porém, somente cinco são visíveis a olho nu.

Se dermos um sumiço nos átomos, seres vivos, planetas, constelações, galáxias, tudo, tudinho mesmo, o universo continuará pesando três quartos do que pesava antes – ou seja, restarão 73% da sua massa original. 

Planetas, constelações e galáxias formam apenas 4% do universo. O resto é feito de matéria escura, um tipo estranho de matéria sobre a qual os cientistas não sabem nada. 

Se está tentando decorar o nome das estrelas, comece por esta: Torcularis Septentrionalis. Difícil de pronunciar, e também difícil de esquecer.

Um carro a 160km/h demoraria 221 000 milhões de anos a chegar ao centro da Via Láctea;

Os astronautas não podem chorar. Não que seja lei, mas porque não existe gravidade para que as lágrimas possam escorre;

O maior vulcão conhecido situa-se em Marte, o Monte Olimpo, 3 vezes mais alto que o nosso Monte Evereste;

Todos os anos caem cerca de 150 toneladas de meteoritos e fragmentos na Terra. Trata-se de uma média de 410kg por dia;

As estrelas não cintilam. O que vemos, é a interferência da atmosfera terrestre na luz que chega até nós;

Planeta é uma palavra grega que significa viajante. Deram esse nome aos planetas pois estes se deslocavam em relação às estrelas “fixas”;


A ventania em Netuno chega a atingir os 2 100km/h;

Não conseguimos ver uma única estrela em tempo real, e a maioria vemos mesmo com milhares de anos de atraso. Até o nosso Sol demora 8 minutos e 20 segundos a chegar a nós, se ele explodisse, demoraríamos 8 minutos para perceber. E algumas estrelas que observamos no céu podem já nem existir…

45% dos americanos desconhecem que o Sol é uma estrela;

O primeiro pé a pousar na Lua (de Neil Armstrong) calçava o número 41;

O menor buraco negro já descoberto tem apenas 24km de diâmetro. Estes micro buracos negros exercem uma força de atração muito mais forte que os grandes, ou seja, quanto mais pequenos, mais devastadores;

O teu corpo junto do buraco negro da curiosidade acima, seria transformado num simples fio de espaguete.

FONTES: 
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