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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Evolução estelar

Este é um dos conteúdos nível 4 (Ensino Médio) da OBA*

Ômega Centauro, o maior aglomerado
globular da Via Láctea.
(scienceblogs.com.br)
"Evolução Estelar" é o nome dado à série de estágios e mudanças que ocorrem na vida de uma estrela. Essas etapas avançam de forma gradual e lenta, podendo levar até bilhões de anos.
As estrelas, assim como nós, seres humanos, nascem, vivem e morrem.
O primeiro estágio da evolução estelar é o nascimento
Aglomerados estelares são verdadeiros "jardins de infância". São várias estrelas recém-nascidas, próximas, geralmente formadas da mesma nuvem de gás e poeira, amadurecendo. Existe um tipo de aglomerado estelar, o chamado aglomerado globular, onde as estrelas estão bem juntinhas em apenas um ponto, quase que esférico. 
Berçário Estelar LH95
(astronomy-universo.blogspot.com)

As estrelas nascem no que chamamos de berçário estelar, nuvens de gás e poeira cósmica, que pela força da gravidade se agrupam, adquirem densidade e calor e formam um tipo de disco (o mesmo tipo que deu origem ao sistema solar).
 Após muito tempo nessa situação, o disco fica tão denso e tão quente que converte seus átomos de hidrogênio em átomos de hélio. 
Essas fusões nucleares não cessam tão cedo. O hidrogênio continua sendo convertido em hélio, o que funciona como um combustível para a atividade da estrela. 

Plêiades, estrelas jovens.
(anjosereno.webnode.pt)
Assim como é a fase da adolescência e puberdade para nós, ser uma estrela jovem é passar por constantes mudanças, intensa atividade e diversas instabilidades. Ela sofre variações na temperatura, massa e diâmetro.
Durante a meia-idade, (quando a estrela chega em sua sequência principal, fica apenas queimando hidrogênio) ela ainda é muito jovem, portanto ficará nesse ciclo durante muito tempo. Diz-se que a estrela chegou em sua fase de estabilidade. Essa fase equivale a quase 90% de toda a vida das estrelas.
Antares, uma gigante vermelha.
(megastrologia.com.br)

A maturidade da estrela começa quando a maior parte de sua reserva de hidrogênio já se esgotou. Praticamente todo o seu núcleo já se converteu em hélio, assim, a fusão entre as moléculas de gás diminui e dá início a um período de contração e superaquecimento. Novamente, a densidade e o calor aumentam tanto que o movimento se inverte e a estrela passa a se expandir, virando uma gigante vermelha.


Estágios finais da evolução estelar
A morte de uma estrela depende crucialmente de sua massa;
1. Se a massa da estrela for até duas vezes a do Sol, sua contração a transformará em uma anã branca, pequeno astro moribundo, 100 vezes menor que seu tamanho original; 2. Se a massa for duas a três vezes a do Sol, sua contração será tão violenta que as partículas de gás tornam-se nêutrons. O resultado é a chamada estrela de nêutrons, o segundo corpo celeste mais denso do Universo; 3. Se a massa da estrela for três vezes maior que a do Sol, sua contração final será tão violenta que o núcleo se transformará num buraco negro, o corpo celeste mais denso que se conhece. Enquanto isso, os gases periféricos dão origem a uma supernova, massa gasosa que brilha por pouco tempo e logo desaparece.
Fontes (com modificações!):

Eclipses lunar e solar, umbra e penumbra

Esse texto é de 2010 (quando criei o blog), e estava incorporado em um outro post.
Hoje, revendo as postagens, decidi que ele merece um lugar só dele...

Eclipses do Sol e da Lua
Eclipses: Eclipse é o fenômeno que ocorre quando um corpo entre na sombra do outro, portanto, quando a Lua entra na sombra da Terra, ocorre um Eclipse Lunar, e quando a Terra é atingida pela sombra da Lua, acontece um Eclipse Solar. Os eclipses ocorrem pela sombra que se forma quando o Sol chega em certos pontos de Terra ou da Lua. O que acontece é o seguinte: Temos a Terra, mais pra frente dela temos a Lua, e mais pra frente da Lua temos o Sol. Como a Terra está sempre girando em torno do Sol e de si mesmo, e a Lua também gira em torno da Terra, o nosso Planeta e a Lua estão em constante movimento, de vários ângulos diferentes, assim, o Sol chega de diferentes formas e intensidades, formando numerosas sombras conforme giram a Terra e a Lua. Isso são eclipses.

Eclipses do Sol e da Lua: ocorre quando a Lua está entre a Terra e o Sol. Se a Lua cobriu todo o Sol, o eclipse é total, caso cubra somente parte dele, o eclipse é parcial. Se a Lua está próxima de seu apogeu (ponto mais distante de sua órbita), o diâmetro da Lua é menor que o do Sol, e ocorre um eclipse anular.

Eclipse Lunar Total (Lua na Sombra da Terra)
Eclipse Lunar: Um eclipse lunar ocorre quando a Lua entra na sombra da Terra. À distância da Lua, 384 mil km, a sombra da Terra, que se estende por 1,4 milhões de km, cobre aproximadamente 3 luas cheias. Em contraste com um eclipse do Sol, que só é visível em uma pequena região da Terra, um eclipse da Lua é visível por todos que possam ver a Lua. Como um eclipse da Lua pode ser visto, se o clima permitir, de todo a parte noturna da Terra, eclipses da Lua são muito mais freqüentes que eclipses do Sol, de um dado local na Terra. A duração máxima de um eclipse lunar é 3,8 hr, e a duração da fase total é sempre menor que 1,7 hr. Um eclipse total da Lua acontece quando a Lua fica inteiramente imersa na umbra da Terra; 
Eclipse Penumbral
Eclipse Parcial
Se somente parte dela passa pela umbra, e resto passa pela penumbra, o eclipse é parcial. Se a Lua passa somente na penumbra, o eclipse é penumbral. Um eclipse total é sempre acompanhado das fases penumbral e parcial. Um eclipse penumbral é difícil de ver diretamente com o olho, pois o brilho da Lua permanece quase o mesmo. Durante a fase total, a Lua aparece com uma luminosidade tênue e avermelhada. Isso acontece porque parte da luz solar é refractada na atmosfera da Terra e atinge a Lua. Porém essa luz está quase totalmente desprovida dos raios azuis, que sofreram forte espalhamento e absorção na espessa camada atmosférica atravessada. 
O que é penumbra e umbra? 

Umbra: região da sombra que não recebe luz de nenhum ponto da fonte. 
Penumbra: região da sombra que recebe luz de alguns pontos da fonte.

Eclipse Solar Parcial
Eclipse Solar Total
Durante um eclipse solar, a umbra da Lua na Terra tem sempre menos que 270 km de largura. Como a sombra se move a pelo menos 34 km/min para Leste, devido à órbita da Lua em torno da Terra, o máximo de um eclipse dura no máximo 7 1/2 minutos. Portanto um eclipse solar total só é visível, se o clima permitir, em uma estreita faixa sobre a Terra, chamada de caminho do eclipse. Em uma região de aproximadamente 3000 km de cada lado do caminho do eclipse, ocorre um eclipse parcial.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Astronomia para iniciantes (nova página!!!)

Olá!!!

Estava aqui, lembrando-me de quando surgiu meu interesse pelo céu. Sempre me fascinei muito por ele, mas admito que a iniciação na astronomia, de fato, não foi fácil. Uma porque moramos no Brasil e aqui esse estudo ainda não é tão divulgado, outra porque eu não queria gastar horrores com cursos, equipamentos, etc. E pensando nisso tudo, nas pessoas que querem adentrar no mundo da astronomia mas que não possuem nenhuma referência de como e o que fazer, decidi criar uma página exatamente com esse intuito: apoiar astrônomos amadores.
Acredito que, em grande parte, compete a nós aqui dos blogs, sites, da mídia, enfim; divulgar a Astronomia e situar iniciantes do estudo, pois só assim chegaremos a algum lugar, todos juntos...

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

"Remendando" a camada de ozônio

O Astroleitor Gabriel Costa me fez uma pergunta bem pertinente no post "O efeito estuda e o buraco na camada de ozônio" já há um bom tempo, mas como fiquei ausente aqui do blog nos últimos meses, só agora pude ler os comentários com mais calma e respondê-los.

Pergunta: "Como podemos resolver o problema do buraco na camada de ozônio? Existem países colaborando para isso?"

futurozono.blogspot.com
Os "buracos da camada de ozônio" são áreas (umas maiores outras menores) onde o ozônio foi detonado. Essas áreas se localizam nos pólos, que servem como um "depósito" de gases poluentes - como o clorofluorcarboneto (CFC), principal inimigo do ozônio - vindos principalmente dos países do hemisfério norte com a ajuda de poderosas correntes de ar.
O buraco do sul é bem maior que o do norte porque no Pólo Sul a temperatura é mais fria e a circulação atmosférica é menor, assim, o CFC fica concentrado nas nuvens e, quando chegam os meses de sol, os raios UV dissolvem essas nuvens todas de uma vez só, liberando uma enorme quantidade de cloro que acaba com o ozônio.
A camada de ozônio é essencial para a manutenção da vida no planeta. Sem ela ficaríamos vulneráveis aos raios ultravioletas e os casos de câncer de pele aumentariam desenfreadamente, por isso é tão importante taparmos esses buracos urgentemente!

Em 1987 foi criado o Protocolo de Montreal, um acordo para reduzir a fabricação de produtos que contenham CFC ou outros gases destruidores de ozônio. Mais ou menos 190 países aderiram ao protocolo, os desenvolvidos tiveram uma meta determinada, os que ainda estão em desenvolvimento, como o Brasil, não eram obrigados a alcançar suas metas, e os países não-desenvolvidos, como Zimbábue, Tanzânia, Timor-Leste, Butão, Uzbequistão, etc; não assinaram o acordo, até mesmo porque suas taxas de emissão de gases poluentes não são tão preocupantes quanto a dos Estados Unidos, China e Japão, por exemplo.
O Brasil, desde que aderiu ao protocolo, vem criando vários projetos que visam sustentabilidade. Resultado: o uso e produção de CFCs no país caiu de 10 mil toneladas em 1995 para 408 toneladas em 2006, ou seja, quase 90% de redução.
Nos últimos 10 anos, a velocidade da destruição da camada de ozônio vem diminuindo, mas os cientistas calculam que, mesmo assim, ainda serão precisos 50 anos, pelo menos, para que ela se regenere por completo.

Informações retiradas dos sites... 
...acessados em 20/12/2012.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Era plana, ficou redonda, mas é geoide!

Boa noite AstroLeitores!

Acredito que dá pra ter uma ideia de quem estou falando só pelo título da postagem... Da nossa querida Terra :D
Parece meio bobo falar sobre isso, discutir sobre a forma do nosso planeta (coisa que já gerou muita confusão antigamente), mas eu acho interessante esse assunto, mostrar a evolução da humanidade, o momento em que a ignorância foi deixada de lado e tudo mais.
Pensando nisso, lembrei das minhas aulas de História da 6ª série em que estudávamos as Grandes Navegações, os países europeus que conquistavam os mares com as caravelas em busca de terras, especiarias e riquezas. A Igreja Católica e o Estado apoiavam muito essas expedições, a Igreja para conseguir mais fiéis e os reis para lucrar com os impostos. Enfim, basicamente todos saíam ganhando, era uma atividade super lucrativa na época, rendia.
Porém, existiam perigos que esses caras que navegavam temiam muito. Naquele tempo, eles acreditavam que a terra era plana, e que quanto mais se afastavam da terra firme mais se aproximavam de um imenso abismo do qual as navegações despencavam; além de monstros horrendos que habitavam essas regiões próximas as "quatro bordas" do planeta. Esses riscos de abismos e monstros, obviamente, eram imaginários; mas de fato existiam os perigos reais, como condições precárias de higiene e alimentação que por sua vez ocasionavam doenças. Algumas navegações não retornavam por conta desses perigos reais enfrentados, mas como os perigos imaginários eram confirmados e incentivados pela Igreja e pelo Estado, somando-se à ignorância das pessoas daquela época desprovidas de qualquer conhecimento, prevaleceram durante muito tempo.
E isso era ótimo para a Igreja e para o Estado, pois evitavam futuras e possíveis especulações, tumultos e oposições por parte do povo - não muito diferente do que ocorre hoje com a mídia e com a política. Eles tentavam manter as pessoas "burras", mas como sempre existem exceções, haviam aquelas que não se conformavam e procuravam a verdade racional acima de tudo. Essas pessoas eram condenadas, cruelmente. Naquele tempo, contrariar qualquer coisa dita pelos religiosos e nobres era como um crime.
Mas então como descobriram que a Terra é redonda?
Eratóstenes, há aproximadamente 285 antes de Cristo, descobriu que a Terra era redonda e mais que isso: conseguiu calcular a circunferência quase que exata do nosso planeta, com uma precisão perfeita para a época.Alexandria era a verdadeira capital do mundo, possuía uma enorme e moderna biblioteca onde Eratóstenes presidiu por um determinado tempo a convite do rei egípcio Ptolomeu III.
Um certo dia, na biblioteca de Alexandria, Eratóstenes leu um artigo bem interessante, onde dizia: Em Siena, mais ao sul de Alexandria, no dia mais comprido do ano (hoje 21 de junho, no pólo norte) precisamente ao meio-dia, o sol não projeta sombra sobre os corpos iluminados.
Como? Pensou Eratóstenes. Como pode um corpo iluminado pelo sol não projetar sombra na cidade de Siena e sempre projetar em Alexandria? Qualquer pessoa poderia ter deixado esse pensamento de lado, mas parece que Eratóstenes, realmente era alfa em muitas coisas.
Eratóstenes sabia que o sol estava tão longe da terra que seus raios chegariam até aqui paralelos, então como explicar que em Alexandria sempre aparecia sombra nos objetos iluminados pelo sol e em Siena não?
Em uma superfície plana isso não era possível de acontecer. Por exemplo, duas varetas, colocadas em locais distintos, devem apresentar o mesmo comprimento de sombra se o mundo fosse plano. Diferenças no comprimento das sombras, disse Eratóstenes, somente poderiam acontecer se a superfície da terra fosse curva, essa era a única explicação plausível.
E mais, no dia mais comprido do ano, Eratóstenes mediu, exatamente ao meio dia, quando o sol ficava a pino em Siena (sombras não eram projetadas), o tamanho da sombra de uma vareta em Alexandria para calcular a diferença de ângulo entre as duas cidades. Isso significa que, na hipótese das varetas serem colocadas tão profundamente, uma em Alexandria e outra em Siena, de modo que ambas se interceptassem no centro da terra, seria formado um ângulo entre elas. Esse ângulo era de (7°).
A diferença do ângulo entre as duas cidades era de exatamente (7°). Como uma esfera completa tem (360°), significa que cabem pouco mais de 50 posições de (7°) na esfera (360:7 = 51,42).
Agora, Eratóstenes precisava saber a distância entre Alexandria e Siena, para isso, ele contratou algumas pessoas para medirem. O resultado foi 800 km.
Multiplicando-se 800 por 50 = 40.000 km, esta foi a medida da circunferência da terra obtida por Eratóstenes. Sabemos que o valor correto atual é de 40.072 Km, ou seja, dois séculos antes de Cristo, usando-se varetas de sombra e cérebro, Eratóstenes mediu com extrema precisão o tamanho da circunferência de nosso planeta.


Hoje, é quase óbvio dizer que a Terra é redonda, mas depois de tanto tempo acreditando que ela era plana, tanto tempo para provar que ela de fato é uma esfera; eis que... a Terra não é completamente redonda. O mapa mais preciso já feito da gravidade da Terra, com informações coletadas pelo satélite Goce, mostra que é Terra não é uma esfera perfeita, e sim um modelo chamado "geoide" 

quarta-feira, 9 de maio de 2012

OBA 2012... Todos preparados?

Olááá meus excelentíssimos AstroLeitores!!!

FINALMENTE, A OBA 2012 ESTÁ CHEGANDO!!!
Os cartazes estão colados por todo o colégio, e não me deixaram esquecer (ainda bem)
Eu já postei aqui - no ano passado - dicas para a OBA. São apenas algumas dicas (nada científico, é claro), como prestar atenção - pois às vezes escapam algumas "respostas" na própria prova, em questões anteriores por assim dizer -, ler várias e várias vezes, estudar o conteúdo das provas anteriores... esse tipo de coisa essencial para realizar qualquer exame/teste/prova. Quem quiser dar uma olhada nesses conselhos, aqui está o link: http://principiosdaastronomia.blogspot.com.br/2011/05/dicas-para-oba.html

Bom, não tem muito mais o que falar. Desculpem, mas não tenho como dar, assim, muitas dicas... A OBA sempre inova a cada ano, as provas nunca são iguaizinhas, são no mínimo parecidas. O que eu indico a vocês é que deem uma olhada nos gabaritos das provas anteriores, nesse link: (http://www.oba.org.br/site/index.php?p=conteudo&idcat=9&pag=conteudo&m=s), e em algumas postagens aqui mesmo no blog com os conteúdos de cada nível. Ah, e se liguem nas dicas do link que eu passei ali em cima. É o máximo que eu pude fazer para ajudá-los, já que  não tenho informações precisas sobre a prova :)

Qualquer dúvida, podem deixar aí nos comentários que eu prometo responder, se estiver ao meu alcance!
Abraçõõões,
E boa sorte.


domingo, 1 de abril de 2012

Evolução da Lua

Olááá!

Estava navegando pelo blog Observações Nocturnas do meu grande colega Carlos Capela e encontrei uma postagem super bacana.
É um pequeno videozinho que a Nasa publicou que mostra a Evolução da Lua em 3 minutos!
Vale a pena perder um tempinho...


sábado, 31 de março de 2012

Constelações variam nos hemisférios?

Olá meu povo e minha pova!

Há mais de 1 mês recebi um e-mail de um Astroleitor chamado Eduardo Almeida. No dia estava com pressa e não prestei muita atenção, não de propósito e sim porque realmente estava com pressa. Depois voltei, li e fiquei muito curiosa, pois ele estava com uma dúvida que nem eu mesma tinha conhecimento. Já tinha ouvido falar, porém nunca tive oportunidade e "incentivo" suficiente para pesquisar...
Ando um tanto quanto preguiçosa ultimamente xD

Pois então, Eduardo me perguntou se o hemisfério Sul possui mais constelações que o hemisfério Norte, e, se possui, qual seria o motivo.
Pesquisei - e pesquisei muito - para entender e postar aqui no blog numa linguagem que vocês também entendessem, sem tantos "palavrões" difíceis rs.
Na realidade não existem muitos sites falando sobre isso, pra ser sincera só encontrei um trecho no Wikipedia (que eu não considero confiável a nível científico) e alguns outros sites em que a linguagem é muito complicada.


De fato, o hemisfério Sul possui mais constelações VISÍVEIS que o Norte. Aqui está a lista:

No hemisfério Norte podes encontrar: Andrómeda, Cocheiro, Boieiro, Girafa, Cães de caça, Cão Menor, Cassiopeia, Cefeu, Cabeleira de Berenice, Coroa Boreal, Cisne, Golfinho, Dragão, Potro (Cavalinho), Hércules, Lagartixa, Leão Menor, Lira, Lince, Pégaso, Perceu, Flecha (Sete), Triângulo, Ursa Maior, Ursa Menor e Raposinho.
No hemisfério Sul, podes encontrar: Máquina-PneumáticaAve-do-ParaísoA ÁguiaO Altar, Cinzel, Cão Maior, Quilha, Centauro, Baleia, Camaleão, Compasso, Pomba, Coroa Austral, Corvo, Taça, Cruzeiro do Sul, Espadarte, Erídano, Fornalha, Grou, Relógio, Hidra Fémea, Hidra Macho, Índio, Lebre, Lobo, Montanha da Mesa, Microscópio, Unicórnio, Mosca, Régua, Octante, Serpentário, Orionte, Pavão, Fénix, Pintor, Peixe Austral, Popa (Ré), Bússola, Retículo, Escultor, Escudo de Sobieski, Serpente, Sextante. Telescópio, Triângulo Austral, Tucano, Vela e Peixe Voador.

Podemos perceber que a quantidade é bem maior no hemisfério Sul.
MAAAAS...
Na verdade, o que varia não é a quantidade em cada hemisfério, e sim a visibilidade, ou seja; ambos os hemisférios possuem as mesmas constelações (afinal só existe um plano celeste, "um céu"), porém só enxergamos determinadas constelações aqui no hemisfério Sul que não são visíveis no hemisférioNorte, e vice-versa.

FONTE: Explicatorium (ótimo site, linguagem clara e objetiva, indico muito a vocês!!!)

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Dicas para a OBA

Olá Astroleitores!
Como vocês estão vendo, estou postando mais ou menos uma vez por semana. É que ultimamente não estou acompanhando diariamente as notícias, então, não tem como postar várias vezes ao dia, como eu fazia antigamente.

Exatamente por isso, estou "sem idéias" para postar. Uma coisa ou outra (que eu achei interessante) eu postei, já que não dá pra postar qualquer coisinha que ocorre por aí. Não gosto disso, hoje em dia a Astronomia está bem avançada (dentro do possível), então têm coisas que são "normais" nesse campo, diferente de quando acontecem fatos raros. Aí eu rapidamente posto pra vocês ficarem por dentro! (:

Peço a ajuda de vocês nessa questão. Me mandem sugestões, temas bacanas, dúvidas sobre determinados assuntos ou assuntos que vocês já conhecem, e que querem compartilhar com os outros. Fiquei feliz quando vi dois comentários de leitores pedindo dicas para a OBA. Isso me deixa contente, pois mostra o quanto estão interagindo comigo, lendo o blog.  Bom, não sou "muito" experiente na prova, pois só fiz ano passado, já que antes nunca foi apresentado algo do tipo na escola. É como eu disse: Eles só falavam que a Terra é redonda, e pronto. Mas pelo o que eu vi, algumas regrinhas básicas contam... Bá-si-cas! Não fiquem achando que quem fez a prova já sabe tudo. Eles vão surpreender, inovar! Cada um tem suas regras quando vai fazer algo importante, como uma prova, uma entrevista de emprego ou um encontro.

Uma coisa que me pegou ano passado foram os conteúdos. Eu entrei na página da OBA, vi os conteúdos do meu nível e vasculhei, fuçei, mexi, naveguei e procurei feito louca cada um dos temas, à fundo. Quando chegou a hora da prova, tinha esquecido tudo. E o pior: na prova só caiu o básico, o básico mesmo, que no meio de tantos estudos, eu acabei esquecendo. Portanto, como são muitos conteúdos, eles passam apenas o básico de cada um na prova, as partes mais importantes daquele tema. Aí vai a dica: Estude o tema em si, mas guarde apenas o principal. Não vale a pena estudar tim-tim por tim-tim, nem tudo vai cair na prova e é muito provável que você esqueça a maioria do que estudou.
Outra coisa que eu reparei são os truques das questões. Todos pensam que, por ser uma prova de Astronomia, um nível elevado da Ciência, não há "pegadinhas" nas questões. Sempre tem uma ou outra que nos engana. Portanto, aí vai mais uma dica: Preste muita atenção na questão, leia-a várias vezes e tente entender o que DE FATO se trata. Quando a questão é fácil demais, a pessoa pensa que é tal resposta e pronto, mamão com açúcar. Não é bem assim. Às vezes a questão é boba, e muita gente erra porque não prestou atenção. Dêem uma olhada no gabarito do ano passado no site da OBA e veja a questão 4 do nível 3.
Uma outra coisa que vocês precisam saber é reconhecer o Céu. Tinha uma questão super fácil, onde haviam três fotos e tínhamos que escrever o que era cada uma delas. Era a Lua, algumas estrelas bem azulzinhas e Júpiter. A maioria colocou, na segunda foto: Estrelas Azuis. Eram as Plêiades. Qualquer um que tenha pelo menos um pingo de conhecimento sobre o Céu, acertaria a questão. Várias outras questões requeriam esse conhecimento. Então: Estude pelo menos o básico sobre isso (como se localizar pelas constelações - estrelas, saber identificá-las, enfim). Se as questões desse ano seguirem esse mesmo sentido, quem estudar esse tema vai se dar bem.
Bom, essas foram minhas 3 dicas básicas. Pequenos pontos devem ser considerados:
• ler e reler a questão, mesmo que ela pareça fácil, e tentar interpretá-la de todas as maneiras, encontrando a resposta certa.
• saber identificar determinados planetas, luas, estrelas, constelações - aglomerados estelares.
• ter noções de proporção, tamanho. (Veja a questão 3 do nível 3)
Isso foi o que eu pôde passar à vocês, e que com certeza (eu espero) valerá a pena. Me desculpem se não ajudei muito, é que eu não posso me basear totalmente na prova do ano passado. Haverão mudanças nas questões, é óbvio, estão não tem como eu "passar respostas" ou dizer como as questões devem ser resolvidas. Ninguém sabe o tipo de questões que serão formuladas. Bom, espero ter deixado claro alguns pontos importantes para se realizar a prova (:

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Astronomia é importante.

Oi pessoas!

Ontem, após postar aqui, fiquei pensando numa coisa; minha cabeça estava tão ligada em Astronomia, estava tão no mundo da Lua mesmo, que fiquei pensando na prova da OBA, nos aperfeiçoamentos do Blog, nas últimas notícias astronômicas, enfim. Daí, comecei a pensar nas pouquíssimas pessoas que se aprofundam no tema Astronomia, no caso os meus colegas de escola, os alunos; que assim como eu, à partir da prova, se interessaram e estudaram mais à fundo. Eu acho, tenho certeza, de que Astronomia é importante.

No fim do ano, lá na praia, um primo meu ficou comigo observando o céu. Foi demais; praia, céu bom, cheio de estrelas, não há nada melhor. O clima é incrível! Reconhecemos constelações e lembrei de que antes, bem antigamente, quando não haviam bússolas, GPS e outros meios de localização, as pessoas se localizavam por meio do Céu. Esse é um dos meios mais antigos de localização, e uma das utilidades da Astronomia. O melhor é que não precisa ser um grande Astrônomo para poder se localizar pelo Céu: basta apenas saber reconhecer algumas constelações inconfundíveis.

Eu ia postar aqui as formas de Reconhecer o Céu - tema que cairá na OBA! - mas já postei isso há algum tempo... Então, quem quiser dar uma olhada, fica a dica: http://principiosdaastronomia.blogspot.com/2010/08/constelacoes-e-reconhecimento-do-ceu.html

Voltando ao assunto...
Fiquei pensando em como a Astronomia era importante na Antiguidade, para localizações, para se encontrar no tempo, marcar ciclos de colheita, enfim. Como não haviam essas tecnologias de hoje, a única alternativa era aprender à usar o Céu conforme suas necessidades. E esse foi o maior legado que - astronomicamente falando - os antigos nos deixaram, na minha opinião. Com isso, aperfeiçoamos aparelhos de localização e relógios. Foi bom, claro, mas a Astronomia foi meio que "deixada de lado", ninguém mais se preocupa em olhar pro Céu, identificar uma constelação e se localizar. Pense você, num barquinho no meio do mar, como saber pra onde é leste, oeste, norte, sul? Não adianta responder GPS ou bússola, porque infelizmente eles caíram no mar (haha). A única coisa à se fazer é olhar pro Céu. Você sairia dessa?

Comentamos aqui sobre Exploração Espacial, sobre divulgação da Astronomia, principalmente nas escolas. Eu, na minha opinião, acho que o conteúdo que os professores de Ciência passam sobre Astronomia está bom, é o "básico". Uma, porque não é uma disciplina determinada, ainda. Segundo, muitos alunos não gostam, a maioria. A minoria que resta, por si mesmo, estuda mais à respeito. Mas, ainda assim, acho que falta um conteúdo nas simples aulinhas de Astronomia nas escolas: Reconhecimento do Céu. Não é tão importante como antigamente, mas faria os alunos pensarem no exemplo do barco, acima; também pensariam em como era importante saber se localizar antigamente, pelo céu. Seria bem legal e sei que a maioria ia gostar, afinal, é sempre bom olhar para o céu!

Bom, acho que falei muito! Um abraço e continuem no mundo da Lua...

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Nebulosas

As famosas Nebulosas são, basicamente, nuvens de poeira, hidrogênio e plasma onde, constantemente, ocorrem formações estelares; ou seja, nascimento de estrelas. Como o processo de formação das estrelas é muito violento, os restos de materiais lançados ao espaço por ocasião da grande explosão formam um grande número de planetas e de sistemas planetários. A nebulosa mais conhecida é a Nebulosa da Águia, que forma uma das mais belas fotos da NASA, "Os Pilares da Criação".

Os Pilares da Criação, na Nebulosa da Água.

Existem quatro tipos de Nebulosas: As Nebulosas de Emissão, as de Reflexão, as Escuras e as Planetárias.
As Nebulosas de Emissão 
são nuvens de gás com temperatura alta. Os átomos na nuvem são energizados por luz ultravioleta de uma estrela próxima e emitem radiação quando decaem para estados de energia mais baixos (luzes de néon brilham praticamente da mesma maneira). Nebulosas de emissão são geralmente vermelhas, por causa do hidrogênio, o gás mais comum do Universo e que comumente emite luz vermelha. Um exemplo é a Nebulosa de Órion:
Nebulosa de Órion.

As Nebulosas de Reflexão 
são nuvens de poeira que simplesmente refletem a luz de uma estrela ou estrelas próximas. Nebulosas de reflexão são geralmente azuis porque a luz azul é espalhada mais facilmente. Exemplo:
"As Sete Irmãs", na Constelação de Touro.
As Nebulosas Escuras são nuvens de poeira que parecem estar concentradas, já que não há estrelas para que haja a reflexão da luz. Podem ser observadas como caminhos que obscurecem o fundo brilhante da Via Láctea ou outra nebulosa de Emissão ou Reflexão ou bloqueiam alguma estrela. Exemplo:

Nebulosa Cabeça de Cavalo

As Nebulosas Planetárias s
ão constituídas por um invólucro de gás e plasma que rodeiam certos tipos de estrelas no período final de sua vida. Ao contrário do que o nome supõe, tais nebulosas nada tem a ver com planetas e são chamadas assim por se parecerem com planetas gigantes gasosos. Exemplo:



Nebulosa Helix

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Aglomerados Estelares

Os Aglomerados Estelares são grupos (conjuntos) de estrelas onde a interação/atração gravitacional é estreita e pode formar padrões. Todos os corpos celestes do aglomerado são observados como se fosse um só.
Existem dois tipos de Aglomerados Estelares: Os Aglomerados Abertos e os Aglomerados Globulares.

Aglomerados Abertos: São aglomerados estelares onde a forma não é definida, circular no caso dos globulares. Englobam centenas de estrelas. Um dos aglomerados abertos mais conhecidos são as Plêiades, ou as Sete Irmãs, como é conhecido normalmente. O nome Sete Irmãs foi dado porque a olho nú apenas sete ou até nove estrelas podem ser observadas. Quando observada atraves de um simples telescópio, pode revelar mais de 500 estrelas e uma nebulosidade azulada próxima as estrelas. Exemplo:

As Plêiades.
Aglomerados Globulares: São grupos de estrelas com formato circular com um centro extremamente denso em numero de estrelas, sendo essas as mais velhas. A densidade vai diminuindo a medida que se afasta do centro. Esses aglomerados são encontrados muito distantes do plano galáctico ou até mais distantes e possuem, na maioria das vezes, mais de 1 milhão de estrelas. Exemplo:

Ômega Centauri (NGC5139), é se encontra a aproximadamente 15 mil anos-luz na constelação do Centauro.
Observação dos Aglomerados
Quando à noite observamos o globo celeste a olho nu, verificamos a presença de manchas esbranquiçadas, que parecem nuvens, porém, seu movimento aparente obedece ao movimento aparente do firmamento. Devida sua aparência difusa, esses sistemas no passado eram confundidos com nebulosas. Com o aumento da potência dos telescópios, notou-se que existiam inúmeras estrelas naquelas nuvens.
Para se observar os aglomerados, existe a limitação da luz difusa e tênue que chega à Terra. Muitos destes grupos estelares tem uma extensão que às vezes é bastante ampla. Um exemplo típico que pode ser citado é o sistema chamado de Omega Centauri, cujo diâmetro aparente visto do Hemisfério Sul da Terra é maior que a Lua, porém só é percebido em condições muito especiais de baixa luminosidade regional e longe de qualquer centro urbano.
A técnica para se observar estes aglomerados é a utilização de instrumentos ópticos de alto ganho luminoso porém com fraco aumento de imagem, cujo campo não supere a duas vezes o diâmetro do sistema a ser observado. Como é difícil a confecção deste tipo de instrumento, a maneira mais eficiente de coleta de imagens dos aglomerados estelares é indireta. A fotografia com largo tempo de exposição sobre montagem equatorial motorizada é ideal para este fim. A vantagem desta técnica, é que a captação da objetiva fotográfica com o obturador aberto e acompanhando o movimento aparente do firmamento, permite captar a baixa luminescência das imagens fugazes, o que para a sensibilidade do olho humano, é praticamente impossível.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Eixo magnético da Terra

Hoje, dia 12 de Novembro, eu estava na terceira aula de Geografia fazendo a correção do exercício sobre a América Andina. Papo vem, papo vai, e começamos a falar sobre o Equador, o "país de meio mundo". Estava igual a um zumbi na sala, dormindo-acordada, mas de repente, me interessei de verdade. A professora comentou sobre a linha do Equador, a famosa linha imaginária que corta a Terra em dois hemisférios: Norte e Sul. Porém, disso eu já sabia.
Depois, ela começou a falar do Eixo Magnético da Terra, e me lembrei do Efeito Coriólis. Acabei "descobrindo" que isso tudo tem a ver com a Linha do Equador.
Procurei na Internet e achei isso aqui:

“O Efeito Coriólis (nome devido ao seu descobridor Gaspard Coriólis), é a tendência que qualquer corpo em movimento sobre a superfície terrestre tem de mudar seu curso devido à direção rotacional e da velocidade da Terra. No hemisfério Norte, a atração é no sentido horário (para a direita) e no hemisfério Sul, a atração é no sentido inverso (anti-horário).”

Daí, me lembrei de um episódio de Os Simpsons, em que o Bart tenta descobrir pra que lado gira a água do vaso sanitário. No seu hemisfério, Norte, girava pra direita. Daí ele ligou para um "amiguinho" da Austrália (se não me engano) e girava pra esquerda.
A professora também comentou sobre um homem que, exatamente na Linha do Equador, colocou um ovo em cima de um prego, e ele ficou paradinho. Esse homem também ligou uma pia do lado Norte e outra do lado Sul, as duas giravam para lados opostos, e ninguém entendia nada.

Só comentei aqui no blog porque era algo que eu nunca tinha ouvido falar muito. Se eu achar mais alguma coisa interessante relacionada a isso, eu posto aqui.
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