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quinta-feira, 4 de abril de 2013

Desvendando a matéria escura (ou quase lá)

Já comentei sobre a Matéria Escura em algumas postagens. 
Essa substância misteriosa que não interage com a luz, segundo teoria, forma boa parte do Universo, mas ninguém sabe descrever sua estrutura de modo preciso. 
Espectrômetro Alfa Magnético (AMS, na sigla em inglês) antes de ser enviado ao espaço (Foto: Divulgação/Michele Famiglietti/CERN/Nasa)
Espectrômetro Alfa Magnético (AMS, na sigla em inglês) antes de ser enviado ao espaço (Foto: Divulgação/Michele Famiglietti/CERN/Nasa)
Nessa quarta-feira (03) cientistas do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern) anunciaram que podem ter identificado evidências de matéria escura no Universo, ressaltando ainda que podem ter registrado traços físicos da tal substância ao estudar a radiação de pósitrons (o equivalente a um elétron, mas com carga positiva) identificados na Estação Espacial Internacional (ISS) nos últimos 18 meses.
O estudo acerca da matéria escura foi realizado com a ajuda do Espectrômetro Alfa Magnético (AMS, na sigla em inglês) a bordo da ISS. O AMS identificou uma quantidade razoável de pósitrons que podem ter surgido do decaimento da matéria escura. Segundo os pesquisadores, tais dados podem levar a uma descoberta muito empolgante no futuro. O AMS vai continuar em atividade e nos próximos meses (ou anos) poderá afirmar se os pósitrons são de fato evidências da matéria escura ou se têm alguma outra origem.
"Seria incrível, algo como descobrir um continente completamente novo", afirmou a física Pauline Gagnon, que trabalha no Cern.

Fonte (com modificações): G1

sexta-feira, 22 de março de 2013

"Bolas espaciais" de carbono


Os cientistas detectaram as maiores moléculas já vistas no espaço, em uma nuvem de poeira cósmica em torno de uma estrela distante. As moléculas de carbono em forma de bola de futebol só foram descobertas na Terra 25 anos atrás, quando foram produzidas em um laboratório. E agora, verifica-se que as condições que foram deliberadamente criadas em laboratório podem ocorrer no espaço também: os cientistas apenas tiveram que procurar no lugar certo.

Estas moléculas são do “terceiro tipo de carbono”, sendo que os dois primeiros tipos são grafite e diamante. Elas são compostas por 60 átomos de carbono dispostos em uma esfera. Os átomos estão ligados entre si em padrões alternados de hexágonos e pentágonos que, na escala molecular, se parecem exatamente com uma bola de futebol.
A equipe de cientistas não estava procurando especificamente essas moléculas, mas acabaram localizando a sua inconfundível “assinatura infravermelho”. Segundo a equipe, elas vibram e oscilam de muitas maneiras diferentes, e ao fazer isso interagem com a luz infravermelha em comprimentos de onda muito específicos.
Quando o telescópio detectou as emissões nesses comprimentos de onda, os cientistas já sabiam que estavam olhando para o sinal das maiores moléculas já encontradas no espaço. O sinal veio de uma estrela na constelação do hemisfério sul de Ara, a 6.500 anos-luz de distância.
Essas moléculas são muito estáveis e duradouras. Portanto, uma vez que elas se formam no espaço, seria muito difícil destruí-las. Mas, segundo os cientistas, esta é uma evidência clara de uma classe inteiramente nova de molécula existente lá.
Os pesquisadores agora querem descobrir qual a fração de carbono do universo que estas esferas poderiam conter. Eles também querem usar as propriedades conhecidas da molécula para obter uma melhor compreensão dos processos físicos e químicos no espaço. A descoberta pode até mesmo lançar luz sobre outras assinaturas químicas inexplicáveis que já foram detectadas na poeira cósmica.

domingo, 23 de dezembro de 2012

Petróleo no espaço e gelo em Mercúrio

*Essas notícias são de, pelo menos, umas 3 semanas atrás.
Achei bem interessante (:

Um grupo alemão identificou moléculas interestelares de C3H+ no centro da nebulosa Cabeça de Cavalo, visível da Terra na constelação de Órion (três marias). O C3H+ integra a família dos hidrocarbonetos, partículas essenciais na formação de petróleo e gás natural. A presença dos níveis tão altos (e inesperados!) dessas moléculas na nebulosa se explica pela proximidade a uma estrela maciça, de brilho intenso. Os raios ultravioletas fragmentam grandes moléculas (os chamados PAHs - hidrocarbonos policíclicos aromáticos) e dão origem a uma grande quantidade de pequenas moléculas de hidrocarboneto, surgindo aí o "petróleo espacial".

Nebulosa Cabeça de Cavalo. Fonte: ESO

Já a descoberta de gelo e compostos orgânicos (semelhantes a piche ou carvão) em Mercúrio foi divulgada pela NASA e publicada pela revista Science. A explicação para a presença dessas substâncias no planeta mais próximo do Sol é que foram levadas por cometas e asteroides a milhões de anos e estão protegidas dentro de crateras no pólo norte do planeta.
A vida na Terra se baseia em compostos orgânicos, mas nem todos esses compostos estão necessariamente associados à vida. Os cientistas não acreditam que Mercúrio seja ou tenha sido adequado a vida, mas a descoberta de compostos orgânicos em um planeta do Sistema Solar pode explicar como a vida na Terra começou e como ela pode evoluir em outros planetas.


FONTES: (com modificações)
http://astropt.org/blog/2012/12/01/astronomos-descobrem-petroleo-no-espaco/

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Teorias e riscos acerca da expansão do Universo

Olá Astroleitores!

Reservei esse post exclusivamente para tirar uma dúvida vinda do astroleitor Leonardo Comerlatto e falar sobre esse assunto que eu nunca comentara aqui no blog tão especificamente.
Pergunta: "Existe algum risco em relação a expansão do Universo?"

Bem... que o Universo está em expansão nós já sabemos. Na verdade, ele sempre esteve, mas só descobrimos isso há mais ou menos um século, pois até então o processo era lentíssimo, imperceptível. A expansão do Universo é uma consequência do Big Bang, a grande explosão que originou o Cosmos; logo, o Universo expande-se desde que surgiu, porém nos últimos tempos essa "inflação" tem ocorrido em ritmo bem mais acelerado e aparente.

www.inovacaotecnologica.com.br
Ano passado, três cientistas ganharam o Prêmio Nobel de Física com seus estudos sobre a expansão do Universo, adquiridos com observações constantes de Supernovas. As estrelas explodem quando chegam ao final de sua vida, e baseados nessas explosões, afirmaram que o Universo está inflando cada vez mais rápido; pois a luz emitida pelas supernovas está cada vez mais distante de nós.
Estes cientistas também apresentaram riscos que o Universo corre se continuar crescendo: o "Big Rip", grande rasgo, em inglês, um tipo de morte cósmica onde galáxias, estrelas e até os próprios átomos seriam dilacerados; ou um tipo de "nova era glacial": O Universo se inflaria tanto, tanto, que ficaria "distante" das fontes de luz e energia, tais fontes se dispersariam e um frio intenso e rigoroso tomaria conta de toda a imensidão.

Mas, de acordo com um grupo de cientistas brasileiros, essa teoria é um bocado exagerada. Seus estudos indicam que a expansão começará a frear daqui aproximadamente 6 bilhões de anos, e o fim catastrófico sugerido pelos cientistas norte-americanos seria substituído por um fim lento e tranquilo.
O que refuta a teoria do suposto fim catastrófico é imaginar que o Universo se expandirá para sempre. "Se isso acontecer, você acaba tendo um horizonte de eventos futuros, previsíveis, ou mesmo uma singularidade", diz Alcaniz.
"Singularidade" refere-se a uma situação em que as leis do cosmos simplesmente não valem mais - na singularidade de um buraco negro, por exemplo, a gravidade e a pressão seriam infinitas. A maioria dos físicos rejeita a existência da singularidade, pois se tudo no mundo real fosse determinado, infinito, irrefutável, inquestionável, o Universo não faria mais sentido.
Em particular, a chamada teoria das cordas - hoje a principal candidata a explicar todos os fenômenos cósmicos de maneira coerente - não poderia ser formulada se a expansão desenfreada do Universo realmente desembocasse num horizonte de eventos.
Alcaniz e seus colegas escaparam do dilema conciliando as observações sobre a expansão com o conceito de campo escalar. O lado interessante do campo escalar é que ele é dinâmico, "evolui ao longo do tempo e do espaço na histórica cósmica", explica o pesquisador.
"Nesse contexto, a expansão teria sido desacelerada no passado, teria começado a acelerar há 5 bilhões de anos e, daqui a 6 bilhões de anos, pararia de acelerar de novo", diz ele.


galileu.globo.com
"Daqui a alguns poucos anos, é possível que nós já tenhamos dados para descartar ou confirmar essa proposta. Para isso, ainda é preciso melhorar a precisão das medições de fenômenos como as explosões de supernovas, a radiação cósmica de fundo (o "eco" da explosão que criou o Universo) e a estrutura dos aglomerados de galáxias", afirma o cosmólogo Jailson Alcaniz, coordenador do estudo.
A explicação para o processo de expansão foi proposta com base na existência de energia escura, que exerceria força contrária a da gravidade e ao invés de atrair, afastaria as coisas. 
Dessa forma, o risco de um "Big Rip" seria afastado. Ao invés de ser feito em pedacinhos no fim de sua história, o Universo continuaria a se expandir, mas num ritmo cada vez mais lento, tornando-se, pouco a pouco, mais rarefeito e mais frio e morrendo suavemente.

"É um final como o que imaginávamos antigamente para o cosmos", resume Alcaniz.

Hoje, tanto o modelo do "Big Rip" quanto o do grupo podem explicar as observações astronômicas. Só medições mais precisas é que poderão mostrar quem está com a razão.



sábado, 1 de setembro de 2012

Maiores mistérios atuais da Astronomia

Salut! Ça va? (praticando meu francês, ha-ha)

A Revista "Science", uma das mais prestigiadas revistas científicas do mundo, geralmente publica avanços ou esclarece questões da Ciência, porém há uns 3 meses os editores prepararam uma série chamada "Mistérios da Astronomia", que dá espaço a dúvidas ainda não foram solucionadas, apresentando oito fenômenos que os cientistas não conseguem explicar ou entrar num consenso para isso.
O que é energia escura?
Há 14 anos, os cientistas descobriram a energia escura, mas ainda não conseguiram explicar exatamente o que ela é. Pelos conhecimentos que a humanidade tem de física, a expansão do Universo deveria ser cada vez mais lenta. Porém, a expansão está, na verdade, se acelerando. A – desconhecida – causa dessa aceleração recebeu o nome de energia escura.

Os astrônomos têm três possíveis explicações para o fenômeno. Ela pode ser alguma propriedade desconhecida do espaço no vácuo, um novo tipo de campo de força – chamado de “quintessência” – ou, ainda, sinal de que as teorias científicas a respeito da gravidade estão incorretas. O grande problema é que os especialistas não têm nem pistas de como poderão fazer experiências para chegar a uma conclusão.
Galáxia Abell 1689 teria matéria escura, segundo os astrônomos (Foto: Nasa, ESA, E. Jullo (JPL), P. Natarajan (Yale), & J.-P. Kneib (LAM, CNRS))
Galáxia Abell 1689 teria matéria escura, segundo os astrônomos (Foto: Nasa, ESA, E. Jullo (JPL), P. Natarajan (Yale), & J.-P. Kneib (LAM, CNRS))
Qual é a temperatura da matéria escura?
A “matéria escura” é uma teoria desenvolvida em 1933 para explicar como as galáxias se mantêm unidas. Uma quantidade de massa invisível explicaria o campo gravitacional que une os corpos celestes de uma galáxia.

Os físicos ainda não sabem precisamente o que é a matéria escura, mas provavelmente conseguirão detectar algumas de suas partículas dentro de poucos anos. Até lá, a temperatura dessa matéria permanecerá um mistério. Pela teoria atual, ela deveria ser gelada, mas se admite que ela pode ser bem mais quente.
Onde estão os bárions desaparecidos?
Bárion é um termo genérico para descrever as partículas subatômicas, como os prótons e os nêutrons. Pelos cálculos dos astrônomos, cerca de 10% da massa bariônica do Universo está nas galáxias. Gases quentes intergalácticos também formam 10% do Universo, e outros 30% são nuvens de gases frios.

Sobraram 50%, a metade das partículas do Universo, que os cientistas não conseguem localizar. Uma teoria afirma que esses bárions estariam num plasma difuso, mas ainda não há consenso quanto a isso.
Como as estrelas explodem?
A morte de uma estrela não é um processo pacífico. Depois de brilharem por milhões, muitas vezes bilhões de anos, elas se transformam em uma bola de fogo gigante conhecida como “supernova”. As supernovas já são objeto de estudo científico há décadas, mas ainda não está claro para os astrônomos quais são os processos que antecedem a explosão dentro das estrelas.

Imagem da supernova RCW 86, feita com a composição de dados obtidos por quatro telescópios diferentes (Foto: Nasa/ESA/JPL-Caltech/UCLA/CXC/SAO)
Imagem da supernova RCW 86, feita com a composição de dados obtidos por quatro telescópios diferentes (Foto: Nasa/ESA/JPL-Caltech/UCLA/CXC/SAO)
O que reionizou o Universo?
O estudo da história do Universo tem uma lacuna importante que diz respeito ao que acontece dentro dos átomos. De acordo com a teoria, o Big Bang, a explosão que deu início ao Universo como conhecemos, aconteceu há 13,7 bilhões de anos.

Cerca de 400 mil anos depois disso, com a temperatura já mais fria, a atração natural de prótons e elétrons formaria átomos estáveis de hidrogênio. Centenas de milhões de anos depois, no entanto, algo retirou elétrons desses átomos, e formou íons – que não têm um número estável de elétrons e, por isso são mais propensos a reações. O que não se sabe é o que foi esse algo responsável pela reionização.
Qual é fonte dos raios cósmicos mais energéticos?
Há 50 anos, no estado norte-americano do Novo México, cientistas detectaram uma partícula extremamente energética, que recebeu o nome de raio cósmico. Esse raio era, na verdade, um núcleo de um átomo que vaga pelo Universo trombando em corpos celestes, com uma energia de 100.000.000.000.000.000.000 eV – valor tão alto que não podia ser produzido por nenhum processo conhecido até então. E continua sendo, por que os cientistas ainda não conhecem o processo que gera tamanha energia.
Por que o Sistema Solar é tão bizarro?
Pelo Universo afora, planetas de todos os tipos – quentes, frios, rochosos, gasosos, grandes e pequenos – giram ao redor de estrelas. O Sol é capaz de reunir essa diversidade de planetas em torno de si.

Levando em conta massa, composição química e tamanho, Vênus seria o par mais próximo da Terra, mas os planetas são quase opostos. Vênus tem uma atmosfera ácida, densa e quente, e não tem sinais de já ter tido água – enquanto a Terra é cheia de oceanos. A rotação dos dois também é completamente diferente – em Vênus, o dia dura mais que o ano.
A comparação entre Terra e Vênus é apenas um exemplo da diversidade encontrada entre os oito planetas e outros corpos celestes do sistema.
Por que a coroa solar é tão quente?
No interior do Sol, onde ocorre fusão nuclear, a temperatura supera os 16 milhões de graus Celsius. Na superfície, a temperatura é bem mais baixa, na casa de 5 mil graus Celsius. Porém, acima da superfície, se forma a coroa solar, onde a temperatura supera 1 milhão de graus Celsius.

Os cientistas sabem que a energia solar é suficiente para gerar temperaturas tão altas e que o campo magnético do Sol é forte o bastante para levar a energia até o campo magnético. Os detalhes do processo, no entanto, ainda estão longe de ser um consenso, e há várias teorias conflitantes oferecendo essa explicação.
'Música solar' ocorre em fluxos magnéticos que compõem a coroa solar. (Foto: Nasa/Divulgação)
É na coroa solar que se originam as erupções solares (Foto: Nasa/Divulgação)
FONTE: G1

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Matéria Escura

Buenas!!!

Eu já ia postar sobre matéria escura ontem, mas acabei deixando pra hoje e, aproveitando que o meu grande colega Francisco Valdir me perguntou sobre ela, aqui vai o post sobre a danada...


Matéria escura é uma parte do Universo que os astrônomos sabem que existe, mas ainda não sabem exatamente o que seja. Só sabemos de sua existência pela gravidade que ela exerce sobre os objetos, objetos esses que podemos observar. E é escura, porque não emite nenhuma luz - ustamente o que dificulta seu estudo -. Todas as observações de corpos no espaço são feitas a partir da luz ou de outro tipo de radiação eletromagnética emitida ou refletida pelos astros. Como a matéria escura não faz nenhuma dessas coisas, é "invisível". Ainda assim, sabe-se que ela está lá. Na década de 1930, o astrônomo Fritz Zwicky, um húngaro radicado nos Estados Unidos, calculou a massa de algumas galáxias e percebeu que ela era 400 vezes maior do que sugeriam as estrelas observadas! 


A diferença está justamente na massa de matéria escura. E quanta diferença! Pelas contas do professor Fritz, você deve ter percebido que ela não é apenas um detalhe na composição do Universo, e, sim, seu principal ingrediente. Hoje em dia, calcula-se que el corresponda a mais ou menos 95% do Universo. É como se todas as galáxias que conhecemos atualmente fossem apenas alguns pedacinhos de chocolate encravados no grande bolo do Universo. Existem várias teorias sobre o que seria a tal massa escura. O mais provável é que ela seja feita de partículas subatômicas, menores que nêutrons, prótons e elétrons e ainda indetectáveis pelos atuais instrumentos de medição dos cientistas. Para terminar, vale um esclarecimento: apesar da semelhança no nome, matéria escura não tem nada a ver com buraco negro. "A massa escura é um componente do Universo, sem luz, enquanto o buraco negro é um objeto astrofísico com um campo gravitacional tão forte que não deixa nem mesmoa luz escapar", afirma o astrônomo Enos Picazzio, da Universidade de São Paulo (USP).

FONTE: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-e-materia-escura Postagem escrita por Tarso Araújo do site Mundo Estranho.
*Eu modifiquei alguns trechos :)

domingo, 8 de abril de 2012

Caros curiosos...

Olá!!!

Fiquei uma semana sem postar e hoje, aproveitando o domingão, resolvi trazer algumas curiosidades à vocês :)
Encontrei dois sites - ambos possuem o mesmo conteúdo - porém vou colocar aqui apenas o essencial, relevante e plausível.

O Universo se expande cerca de 1,6 bilhões de km por hora;

Parte da interferência na sua TV se deve as ondas do Big Bang que gerou o universo.

A Terra não é exatamente uma esfera (acho que todos sabem disso) e pesa 5.980.000.000.000.000.000.000 toneladas.

 A Lua se afasta da Terra cerca de 3cm por ano, que equivale a 3 m por século.

 Quasares (quasar é uma abreviação de “quase estelar”) são buracos negros gigantes no centro das galáxias. São fortes emissores de luz e ondas de rádio. Esse tipo de corpo celeste gira muito rapidamente. Os astrônomos acreditam que são alguns dos objetos mais antigos e distantes do Universo.

 Buracos negros são estrelas pesadas, que entraram em colapso. Sua gravidade é tão intensa que afeta o espaço em volta e atrai a própria luz. 

 Estrelas de nêutrons são corpos supercompatos, ultramassivos, que giram muito rápido e possuem gravidade extremamente alta. São formadas quando estrelas com massa oito vezes maior que a do Sol esgotam sua energia nuclear. 

 Existem vários sistemas de identificação de astros. Os mais usados são o sistema Messier (M) e o Novo Catálogo Geral de Nebulosas e Aglomerados de Estrelas (NGC). Muitas galáxias são identificadas pelo dois sistemas. Um exemplo é Andrômeda, que é identificada como M 31 e NGC 224.

 Anã branca é a fase final de uma estrela, depois que ela desprendeu suas camadas externas, restando apenas o núcleo. São corpos pequenos, com matéria densa e quente, além de brilho intenso. 

Nebulosas são corpos celestes formados por gases e poeira, nas quais nascem as estrelas. Ganhou esse nome por serem parecidas com nuvens. As nebulosas mais conhecidas são a de Água, Órion, Bumerangue, Olho de Gato e Tarântula. 

Galáxias são sistemas formados por poeira, gases e estrelas, unidas por sua própria gravidade. Existem diversos tipos de galáxias: espirais (como a Via Láctea na imagem acima), elípticas, barradas e irregulares.

 Os cientistas não sabem precisar quantas galáxias existem no Universo, mas calculam que seja algo em torno de 100 bilhões. O número de estrelas varia de galáxia para galáxia, ficando entre 100 bilhões e três trilhões de astros. 

 A galáxia mais próxima da Via Láctea é Andrômeda, também chamada de M31, localizada a dois milhões de ano-luz de distância. 

A estrela mais luminosa da Via Láctea é Eta Carinae, que emite cinco milhões de vezes mais energia que o Sol.

Já a estrela mais brilhante descoberta pelo ser humano é a supernova SN1987A, da galáxia Grande Nuvem de Magalhães. Sua luminosidade é maior do que a da sua própria galáxia.

 A Via Láctea e a galáxia de Andrômeda fazem parte do mesmo aglomerado galáctico, o Grupo Local, com 30 membros. Segundo os astrônomos, Via Láctea e Andrômeda não só se chocarão formando uma só galáxia, como viajam pelo espaço na direção do aglomerado de Virgem, formado por centenas de outras galáxias.

15- Em uma noite de céu aberto podemos enxergar cerca de 2.500 estrelas. 

 A luz que vem do sol demora cerca de 8 minutos para chegar a Terra. Pode parecer estranho, mas a luz de muitas estrelas levam milhares anos para chegar até aqui. Se uma estrela que fica a 15.000 mil ano-luz explodir nesse momento, o evento só sera visto da Terra daqui a 15.000 mil anos. 

 O Sol é 330.000 vezes maior que a Terra. Aliás, você sabia que o Sol possui 99,9% de toda a matéria do Sistema Solar?

Júpiter é duas vezes maior do que todos os outros planetas, satélites, asteróides e cometas do Sistema Solar juntos. Júpiter também possui o maior nº de 'luas': 63. O segundo lugar fica com Saturno, com 34 luas.

 A temperatura da Lua pode chegar a 100º C durante o dia lunar e -175º C à noite.

A constelação do Cruzeiro do Sul é formada por 54 estrelas; porém, somente cinco são visíveis a olho nu.

Se dermos um sumiço nos átomos, seres vivos, planetas, constelações, galáxias, tudo, tudinho mesmo, o universo continuará pesando três quartos do que pesava antes – ou seja, restarão 73% da sua massa original. 

Planetas, constelações e galáxias formam apenas 4% do universo. O resto é feito de matéria escura, um tipo estranho de matéria sobre a qual os cientistas não sabem nada. 

Se está tentando decorar o nome das estrelas, comece por esta: Torcularis Septentrionalis. Difícil de pronunciar, e também difícil de esquecer.

Um carro a 160km/h demoraria 221 000 milhões de anos a chegar ao centro da Via Láctea;

Os astronautas não podem chorar. Não que seja lei, mas porque não existe gravidade para que as lágrimas possam escorre;

O maior vulcão conhecido situa-se em Marte, o Monte Olimpo, 3 vezes mais alto que o nosso Monte Evereste;

Todos os anos caem cerca de 150 toneladas de meteoritos e fragmentos na Terra. Trata-se de uma média de 410kg por dia;

As estrelas não cintilam. O que vemos, é a interferência da atmosfera terrestre na luz que chega até nós;

Planeta é uma palavra grega que significa viajante. Deram esse nome aos planetas pois estes se deslocavam em relação às estrelas “fixas”;


A ventania em Netuno chega a atingir os 2 100km/h;

Não conseguimos ver uma única estrela em tempo real, e a maioria vemos mesmo com milhares de anos de atraso. Até o nosso Sol demora 8 minutos e 20 segundos a chegar a nós, se ele explodisse, demoraríamos 8 minutos para perceber. E algumas estrelas que observamos no céu podem já nem existir…

45% dos americanos desconhecem que o Sol é uma estrela;

O primeiro pé a pousar na Lua (de Neil Armstrong) calçava o número 41;

O menor buraco negro já descoberto tem apenas 24km de diâmetro. Estes micro buracos negros exercem uma força de atração muito mais forte que os grandes, ou seja, quanto mais pequenos, mais devastadores;

O teu corpo junto do buraco negro da curiosidade acima, seria transformado num simples fio de espaguete.

FONTES: 

sábado, 31 de março de 2012

Constelações variam nos hemisférios?

Olá meu povo e minha pova!

Há mais de 1 mês recebi um e-mail de um Astroleitor chamado Eduardo Almeida. No dia estava com pressa e não prestei muita atenção, não de propósito e sim porque realmente estava com pressa. Depois voltei, li e fiquei muito curiosa, pois ele estava com uma dúvida que nem eu mesma tinha conhecimento. Já tinha ouvido falar, porém nunca tive oportunidade e "incentivo" suficiente para pesquisar...
Ando um tanto quanto preguiçosa ultimamente xD

Pois então, Eduardo me perguntou se o hemisfério Sul possui mais constelações que o hemisfério Norte, e, se possui, qual seria o motivo.
Pesquisei - e pesquisei muito - para entender e postar aqui no blog numa linguagem que vocês também entendessem, sem tantos "palavrões" difíceis rs.
Na realidade não existem muitos sites falando sobre isso, pra ser sincera só encontrei um trecho no Wikipedia (que eu não considero confiável a nível científico) e alguns outros sites em que a linguagem é muito complicada.


De fato, o hemisfério Sul possui mais constelações VISÍVEIS que o Norte. Aqui está a lista:

No hemisfério Norte podes encontrar: Andrómeda, Cocheiro, Boieiro, Girafa, Cães de caça, Cão Menor, Cassiopeia, Cefeu, Cabeleira de Berenice, Coroa Boreal, Cisne, Golfinho, Dragão, Potro (Cavalinho), Hércules, Lagartixa, Leão Menor, Lira, Lince, Pégaso, Perceu, Flecha (Sete), Triângulo, Ursa Maior, Ursa Menor e Raposinho.
No hemisfério Sul, podes encontrar: Máquina-PneumáticaAve-do-ParaísoA ÁguiaO Altar, Cinzel, Cão Maior, Quilha, Centauro, Baleia, Camaleão, Compasso, Pomba, Coroa Austral, Corvo, Taça, Cruzeiro do Sul, Espadarte, Erídano, Fornalha, Grou, Relógio, Hidra Fémea, Hidra Macho, Índio, Lebre, Lobo, Montanha da Mesa, Microscópio, Unicórnio, Mosca, Régua, Octante, Serpentário, Orionte, Pavão, Fénix, Pintor, Peixe Austral, Popa (Ré), Bússola, Retículo, Escultor, Escudo de Sobieski, Serpente, Sextante. Telescópio, Triângulo Austral, Tucano, Vela e Peixe Voador.

Podemos perceber que a quantidade é bem maior no hemisfério Sul.
MAAAAS...
Na verdade, o que varia não é a quantidade em cada hemisfério, e sim a visibilidade, ou seja; ambos os hemisférios possuem as mesmas constelações (afinal só existe um plano celeste, "um céu"), porém só enxergamos determinadas constelações aqui no hemisfério Sul que não são visíveis no hemisférioNorte, e vice-versa.

FONTE: Explicatorium (ótimo site, linguagem clara e objetiva, indico muito a vocês!!!)

Panspermia

Olá meus queridíssimos AstroLeitores!! :)

Fico feliz em voltar aqui e ver que tanta gente continua acompanhando pacientemente o blog apesar de estar meio paradão por mais ou menos uns 2 meses por conta de minha ausência.
'Tá' uma correria danada, trabalhos do colégio e projetos independentes, tudo passando muito depressa.
Pensei até em sustentar outro blog sobre Arte (outra paixão minha) mas como não estou dando conta desse, achei melhor me concentrar só aqui, pelo menos por enquanto.
Mas enfim, agradeço o carinho de vocês, imensamente :)

Hoje vou postar sobre Panspermia.

Nem eu mesma conhecia esse termo, achei bem interessante a teoria em si.
Estava na aula de Biologia conversando sobre a origem do Universo e tal, eu falo muito sobre isso e sou bastante torturada pelos meus amigos, já que eles esperam que eu saiba tudo a respeito desses assuntos; tirando o fato de eu ser ateia, o que gera bastante tumulto nos debates coletivos. Eles perguntam: "Se tu não acreditas em Deus, como explicas o Universo, a Terra e todos nós?" e lá vou eu dar meu sermão básico sobre Big Bang, vida extraterrestre, provas, teorias plausíveis, etc etc etc...
Continuando...

A teoria mais aceitável pela Ciência (todos aqui devem saber) é a do Big Bang, a grande explosão. Sempre foi a minha teoria preferida (na verdade a única que eu acreditava de verdade);
Mas existe uma outra teoria super instigante, pelo menos pra mim que adoro temas polêmicos desse feitio.

E se a vida na Terra não tivesse sido criada... NA TERRA?


Parece um papo meio sem noção assim, à primeira vista, mas depois a gente acostuma.
Não sei o que vocês acham disso, mas é uma bela teoria na minha opinião.
Pensei nisso algumas vezes, confesso, mas não sabia da existência da Panspermia (digo, a teoria formulada em si).
Bom, achei o tema interessante e quis compartilhar com vocês. Não vou postar nada aqui no PdA, irei apenas repassar fontes confiáveis caso alguém tenha ficado em dúvida, curioso e queira se aprofundar nessa teoria. Na minha opinião, vale bastante a pena; é muito bacana, ainda mais se você curte extraterrestres rs.
Se quiserem saber mais, acessem os sites:

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