segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Marte e suas "curiositys"

Olá Astroleitores!

O robô Curiosity está em Marte há 5 meses. O que será que ele descobriu por lá?

O Curiosity encontrou moléculas de água, enxofre e perclorato (composto formado por cloro e oxigênio) no solo do planeta vermelho. Segundo a publicação da NASA do dia 3 de dezembro, esse composto (perclorato) possui partículas de carbono, elemento orgânico fundamental para formação de vida, mas ainda não é possível afirmar se elas são de origem genuinamente marciana ou se trata de uma "contaminação" que veio da Terra. O jipe-robô foi esterilizado antes de partir para a missão, mas a possibilidade de ter "contaminado" Marte não foi descartada. 
John Grotzinger, chefe da missão, disse em entrevista que os resultados obtidos pelo robô são "dignos de entrar nos livros de história", gerando especulações de que eles teriam sim encontrado provas consistentes sobre a existência de vida extraterrestre e as "esconderam" da mídia.
Maki possui um site (Sci-ənce) onde cria cartoons sobre notícias científicas. O AstroPT traduziu o cartoon que diz respeito da missão Curiosity e, então, segue o link do cartoon original criado por Maki aqui e o traduzido e adaptado pelo AstroPT.
Para visualizar a imagem no tamanho original, clique aqui.
Apesar de tal descoberta, ainda é cedo para afirmar se houve ou poderia existir vida em Marte, a missão está, até então, em sua fase inicial e qualquer especulação é demasiadamente precoce. A grande aposta da missão, que se prolongará por 2 anos, está na investigação da cratera Gale de Marte.

Fonte (com modificações!): UOL Notícias

domingo, 13 de janeiro de 2013

Desaquecimento global?

Olá Astroleitores!

Não estou postando diariamente como havia determinado em uma de minhas metas para esse ano, mas é que tem uma pessoinha chegando na família e estamos todos esbaforidos, minha sobrinha já está pra nascer e aqui tá uma correria que só...

Enfim. Comprei uma revista "Galileu" na época em que só se falava sobre o suposto fim do mundo e encontrei um artigo bem legal no meio de tanta baboseira.

Todos sabemos que as mudanças climáticas estão aí, acarretando diversos problemas para o nosso planeta, porém um ramo da ciência, a geoengenharia, propõe ideias audaciosas (algumas até bem mirabolantes) para solucioná-los.
Entre as diversas propostas, algumas foram descartadas devido aos seus efeitos colaterais ou inviabilidade econômica, enquanto outras até geram resultados, mesmo que bem modestos, como os projetos a seguir:

"Semear os mares"
Os plânctons são organismos minúsculos que vivem no mar e que durante sua vida consomem CO2 da atmosfera. Quando esses seres morrem levam consigo para o fundo dos oceanos o CO2 captado, processo denominado "sequestro de carbono". Logo, quanto mais plânctons, maior a quantidade de CO2 que será "sequestrada" da atmosfera. Uma forma de induzir o crescimento desses seres é semear os mares com ferro, mineral capaz de realizar tal crescimento. 

"Pintar telhados e estradas de branco"
Telhados e estradas de cor escura absorvem mais raios solares e assim, aumenta a concentração de calor no local. Ao pintá-los de branco, eleva-se a capacidade de refletir a luz solar e dissipar o calor.

"Clarear certas nuvens..."
Navios espalhados pelos mares borrifariam uma alta carga de sal em direção a nuvens do tipo stratus (as mais baixas) que geralmente refletem parte dos raios solares. O sal tem o poder de atrair gotículas de água e, quando isso ocorre, as nuvens tornam-se mais densas e brancas. Tais nuvens ganham um potencial muito maior de refletir luz solar e irradiar calor, ajudando a baixar as temperaturas.

"...e destruir outras"
Ao contrário das nuvens stratus, as do tipo cirrus costumam reter calor e, consequentemente, esquentar a temperatura. A ideia é lançar mão de aeronaves que espalhariam sobre tais nuvens iodeto de bismuto, um composto não-tóxico que as dispersariam, evitando a concentração de calor.

"Imitar um efeito dos vulcões"
A erupção dos vulcões lança para a estratosfera (camada da atmosfera acima daquela em que vivemos) grandes quantidades de SO2 (dióxido de enxofre) que permanecem ali por um bom tempo. Esse composto forma um tipo de barreira contra a incidência dos raios solares, resfriando a temperatura. Cientistas querem simular esse efeito bombeando milhões de toneladas de SO2 na estratosfera com o intuito de baixar os registros no termômetro do planeta.

São ideias plausíveis, mas assim como existem prós também existem contras. O que poderia funcionar bem em uma região poderia simultaneamente destruir outra; fora o conflito de interesses entre os países, visto que os mesmos têm prioridades diferentes.
O fato é que temos de fazer algo, afinal, o tempo corre e a temperatura aumenta.
fotolog.com

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Estamos no ano errado?!

Estou reblogando esse post do blog Da Terra Para as Estrelas; pois me chamou a atenção e gostaria de compartilhar com vocês, Astroleitores :]

Para a civilização cristã é mais um ano que passou. Em meio as festas e aos abraços, em algum momento lhe passou pela cabeça que estamos comemorando o ano errado?

Uma pesquisa histórica nos ensina que a era cristã tem inicio no nascimento de Cristo cuja data verdadeira é desconhecida. A estimativa de datas em que se baseia nosso calendário foi feita durante a Idade Média por um monge chamado Dionisyus Exiguus e, segundo uma série de fontes, incluindo a Enciclopédia Católica, de fixar o ano 1 de nossa era em 753 A.U.C. (ab urba condita), depois da fundação de Roma. Acontece que Dionisyus utilizando a data de 25 de dezembro do ano 753 errou nas contas por cerca de 4 anos e além disso não se deu conta de fixar um ano zero; ele apenas chamou o ano 752 de ano 1 antes de Cristo e o de 753 de ano 1 AD (Ano Domini ou Ano do Senhor).

A era cristã foi adotada pela igreja em 532 por sugestão de Dionisyus que decidiu contar os anos a partir de 1º de janeiro em seguida ao nascimento de Cristo. Em 440 é que a Igreja decidiu que a data do nascimento de Cristo seria 25 de dezembro do calendário romano. Os cronologistas por sua vez decidiram retardar sete dias o inicio da era cristã para que coincidisse com o inicio do ano 754 da fundação de Roma. Analisando fatos históricos ligados a Roma e Israel, palco dos acontecimentos, o cálculo de Dionisyus carece de fundamento. Isto porque se Cristo houvesse nascido em 754 da fundação de Roma, Herodes já estaria morto há cinco anos e os apóstolos Mateus e Lucas estariam mentindo.

Sendo válido este raciocínio estamos pois brindando o ano de 2019 ou 2020 segundo o qual Cristo deve ter nascido cerca de seis ou sete anos que o registrado pelo calendário ocidental, considerando o erro maior cometido por Dionisyus. Em seu último livro “A Infância de Jesus”, recém-editado em cinquenta países, o papa Bento XVI diz que Maria deu à luz entre 7 e 6 a.C. o que vem corroborar o acima colocado. Nosso calendário é gregoriano que adveio do juliano e este por sua vez dos egípcios. Ao longo dos séculos, as modificações introduzidas não teve como corrigir as discrepâncias que ocorriam e a solução foi a introdução de um novo calendário pelo papa Gregório XIII que para isto, consultou o astrônomo napolitano Luigi Lilius (1510-1576) e depois o matemático alemão Christophorus Clavius (1537-1612).

Mesmo com as regras estabelecidas no calendário gregoriano que utilizamos a partir de 1582, ele não é perfeito e apresenta um excesso de 0,003 dias em relação ao ano trópico, ou seja, de 1,132 dias em quatro mil anos. Essa diferença pouco significa para a humanidade mas para a datação de fatos históricos, em astronomia, ciência espacial e cálculos relativísticos tal é inadmissível e para isto é que foram criados os relógios atômicos. São eles que controlam a diminuição da rotação do nosso planeta via marés e no fato da Lua afastar-se de nós quatro centímetros por ano. 

O efeito acumulativo da diminuição da rotação da Terra cresce proporcionalmente não ao tempo mas ao seu quadrado. Esses cálculos mostram que a diminuição da rotação da Terra se encarregará no futuro de se elaborar um novo calendário. Cálculos indicam que há 900 milhões de anos o ano tinha 480 dias. Acredito que o calendário deveria ser universal, segundo cálculos astronômicos. Como está é historicamente arbitrário e matematicamente errôneo. Quando brindamos um ano novo significa que transcorreram 365 dias, 05 horas, 48 minutos e 14 segundos. São essas voltas ao redor do Sol que ditam a nossa existência. Quantos anos você tem? Ah!, eu já dei tantas voltas ao redor do Sol. Ninguém diz isso, mas poderia falar.

Mas se estamos mesmo no ano errado, por que simplesmente não "corrigimos" nosso calendário?
Bem como Otávio disse nos comentários de sua postagem, não é nada fácil mudar toda uma tradição e contexto histórico dos país, datas importantes da história da humanidade, tudo o que já está marcado e que praticamente rege nossas vidas do jeito que as conhecemos; se bem que não poder corrigir esse pequeno "furo" não é nenhum desastre, é apenas um pequeno contratempo e não implica em relativamente nada.

De qualquer forma, fica aí o registro disso pra vocês, rs.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Filho de Carl Sagan fala sobre ET's

*Essa notícia tem quase um ano, mas o assunto é de grande interesse, independentemente da "época" retratada.
Nick Sagan, filho do saudoso cientista Carl Sagan, bate de frente com Hollywood no que diz respeito aos extraterrestres. Ele, que já escreveu três livros bem como episódios de Jornada nas Estrelas, não tem papas na língua para mostras seus preconceitos quanto alguns critérios que predominam nos filmes de ficção científica. Achei bem legal o ponto de vista dele e me identifiquei com sua opinião; basta uma pitada de raciocínio lógico e tchã-rãn: temos o "óbvio" :)


“Humanos terem qualquer chance contra invasores alienígenas armados com tecnologia superior?“, diz Sagan, “Boa sorte. Se eles forem avançados o suficiente para cruzarem as enormes distâncias do espaço interestelar, eles são avançados o suficiente para nos varrer sem o menor pingo de suor. Por que não atirar alguns asteróides contra nós? Como iremos nos defender disso? O conceito de impetuosos humanos mais fracos triunfarem no final pode fazer sucesso nas bilheterias, mas na realidade isso seria impossível“.

E se você acha que poderíamos derrotar os invasores com alguma exclusividade do nosso planeta, Nick também irá lhe contrariar...

“Fala sério, nós os derrotarmos com um vírus de computador? Nossos micróbios são a criptonita deles? E, de qualquer forma, por que eles iriam nos atacar? Não há escassez de outros planetas que eles queiram, e se eles realmente não gostassem de nós, por que não simplesmente ficarem sentados e assistir nossa auto-destruição? Certamente somos capazes disso“, disse ele.

Apesar dessas críticas, Nick sente alguma afeição por contatos com ets. Ele realça dois filmes que pensa estarem próximos ao que a experiência realmente seria.

“Permita-me não surpreender ninguém por elogiar o filme Contact [escrito por seu pai], como o melhor exemplo de como isto poderia acontecer. Ouvi muitos astrônomos dizerem que este é o filme mais próximo da realidade como a comunidade científica poderia reagir, e da mesma forma, as cenas onde os membros do governo expressam suas preocupações, para mim são plausíveis. Isto posto, fora um primeiro contato real com alienígenas, ninguém realmente sabe como reagiremos quando isso acontecer. Nós temos idéias, estratégias em potencial, protocolos do SETI. Quando recebermos o sinal, tudo que se pensava pode estar errado. Além do filme Contact, eu acho que há algo convincente a respeito de District 9. Apesar de aberrante em algumas formas, (como muitas alegorias de ficção científica são), a idéia que poderíamos segregar e subjugar o ‘outro’ parece verdadeira à experiência humana, especialmente se aquele ‘outro’ for menos poderoso do que nós. Isso atinge o coração do porquê há tantos alienígenas assustadores na ficção científica – apesar de não sabermos quase nada sobre como as formas reais de vida extraterrestre (se elas existirem) reagiriam. Nós sabemos o quão miseravelmente podemos tratar as formas de vida aqui na nossa própria Terra“.

Mas e se o dia do contato realmente chegasse, o que Nick esperaria? Um mínimo de união.

“Ainda, espero que se, e quando, o cenário do primeiro contato realmente acontecer, conseguiremos nos unir como humanos, e caminharmos bravamente para dentro daquilo que o futuro nos reserva,” disse ele.

Fonte (com modificações): OVNI Hoje

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

2013 já começa com shows no céu

Olá meus queridos, lindos, cheirosos e amados Astroleitores!!!
Antes de tudo, gostaria de desejar um ano cheio de paz, amor e alegria para vocês, ah, e dinheiro r$r$r$, afinal é preciso viver também...
Enfim, muito obrigado por ser leitor do PdA, esse projeto que amo muito e hoje faz parte da minha vida, e que vocês, Astroleitores, ajudaram a criar.

Esse ano já começa cheio de graça... 
Confira os eventos astronômicos dos 3 primeiros meses de 2013:

Data e hora (UTC-3)Efeméride
01/01/2013 às 21h59Periélio da Terra: Menor distância entre a Terra e o Sol (147,1 milhões de km).
03/01/2013 às 10h33Chuva de meteoros (qua): Chuva de meteoros na constelação Boieiro (Boötes).
05/01/2013 às 16h54Conjunção Lua - Espiga: Alinhamento entre a Lua e a estrela Espiga (Spica).
06/01/2013 às 22h28Conjunção Lua - Saturno: Alinhamento entre a Lua e o planeta Saturno.
10/01/2013 às 07h26Perigeu da Lua: Mínima distância entre a Terra e a Lua (360 mil km).
10/01/2013 às 08h36Conjunção Lua - Vênus: Alinhamento entre a Lua e o planeta Vênus.
21/01/2013 às 23h57Conjunção Lua - Júpiter: Alinhamento entre a Lua e o planeta Júpiter.
22/01/2013 às 07h52Apogeu da Lua: Máxima distância entre a Terra e a Lua (400 mil km).
01/02/2013 às 22h25Conjunção Lua - Espiga: Alinhamento entre a Lua e a estrela Espiga (Spica).
03/02/2013 às 06h55Conjunção Lua - Saturno: Alinhamento entre a Lua e o planeta Saturno.
07/02/2013 às 09h09Perigeu da Lua: Mínima distância entre a Terra e a Lua (360 mil km).
18/02/2013 às 08h31Conjunção Lua - Júpiter: Alinhamento entre a Lua e o planeta Júpiter.
19/02/2013 às 03h30Apogeu da Lua: Máxima distância entre a Terra e a Lua (400 mil km).
01/03/2013 às 03h56Conjunção Lua - Espiga: Alinhamento entre a Lua e a estrela Espiga (Spica).
02/03/2013 às 12h21Conjunção Lua - Saturno: Alinhamento entre a Lua e o planeta Saturno.
05/03/2013 às 20h20Perigeu da Lua: Mínima distância entre a Terra e a Lua (360 mil km).
17/03/2013 às 22h16Conjunção Lua - Júpiter: Alinhamento entre a Lua e o planeta Júpiter.
19/03/2013 às 00h13Apogeu da Lua: Máxima distância entre a Terra e a Lua (400 mil km).
20/03/2013 às 08h02Equinócio de Março: Começa a Outono.
28/03/2013 às 11h29Conjunção Lua - Espiga: Alinhamento entre a Lua e a estrela Espiga (Spica).
29/03/2013 às 17h18Conjunção Lua - Saturno: Alinhamento entre a Lua e o planeta Saturno.
31/03/2013 às 00h55Perigeu da Lua: Mínima distância entre a Terra e a Lua (360 mil km).


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