quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O efeito estufa e o buraco na camada de ozônio

Efeito Estufa: O Efeito Estufa é a forma que a Terra tem para manter sua temperatura constante. A atmosfera é altamente transparente à luz solar, porém cerca de 35% da radiação que recebemos vai ser refletida de novo para o espaço, ficando os outros 65% retidos na Terra. Isto deve-se principalmente ao efeito sobre os raios infravermelhos de gases como o Dióxido de Carbono, Metano, Óxidos de Azoto e Ozônio presentes na atmosfera (totalizando menos de 1% desta), que vão reter esta radiação na Terra, permitindo-nos assistir ao efeito calorífico dos mesmos. Nos últimos anos, a concentração de dióxido de carbono na atmosfera tem aumentado cerca de 0,4% anualmente; este aumento se deve à utilização de petróleo, gás e carvão e à destruição das florestas tropicais. A concentração de outros gases que contribuem para o Efeito de Estufa, tais como o metano e os clorofluorcarbonetos também aumentaram rapidamente. O efeito conjunto de tais substâncias pode vir a causar um aumento da temperatura global (Aquecimento Global) estimado entre 2 e 6 ºC nos próximos 100 anos. Um aquecimento desta ordem de grandeza não só irá alterar os climas em nível mundial como também irá aumentar o nível médio das águas do mar em, pelo menos, 30 cm, o que poderá interferir na vida de milhões de pessoas habitando as áreas costeiras mais baixas. Se a terra não fosse coberta por um manto de ar, a atmosfera, seria demasiado fria para a vida. As condições seriam hostis à vida, a qual de tão frágil que é, bastaria uma pequena diferença nas condições iniciais da sua formação, para que nós não pudessemos estar aqui discutindo-a.



O Efeito Estufa consiste, basicamente, na ação do dióxido de carbono e outros gases sobre os raios infravermelhos refletidos pela superfície da terra, reenviando-os para ela, mantendo assim uma temperatura estável no planeta. Ao irradiarem a Terra, parte dos raios luminosos oriundos do Sol são absorvidos e transformados em calor, outros são refletidos para o espaço, mas só parte destes chega a deixar a Terra, em consequência da ação refletora que os chamados "Gases de Efeito Estufa" (dióxido de carbono, metano, clorofluorcarbonetos- CFCs- e óxidos de azoto) têm sobre tal radiação reenviando-a para a superfície terrestre na forma de raios infravermelhos. Desde a época pré-histórica que o dióxido de carbono tem tido um papel determinante na regulação da temperatura global do planeta. Com o aumento da utilização de combustíveis fósseis (Carvão, Petróleo e Gás Natural) a concentração de dióxido de carbono na atmosfera duplicou nos últimos cem anos. Neste ritmo e com o abatimento massivo de florestas que se tem praticado (é nas plantas que o dióxido de carbono, através da fotossíntese, forma oxigênio e carbono, que é utilizado pela própria planta) o dióxido de carbono começará a proliferar levando, muito certamente, a um aumento da temperatura global, o que, mesmo tratando-se de poucos graus, levaria ao degelo das calotes polares e a grandes alterações a nível topográfico e ecológico do planeta.


Buraco na camada de Ozônio: O ozônio (O3) se encontra na estratosfera e corresponde a uma camada da atmosfera, esse gás está situado entre 10 e 50 quilômetros de altitude, denominado de camada de ozônio. Essa camada é indispensável para o desenvolvimento e manutenção da vida na Terra, uma vez que essa realiza uma espécie de filtragem dos raios solares promovendo a retenção dos raios ultravioletas que são prejudiciais, impedindo que atinja a superfície terrestre. Por volta de 1930, surgiu o gás CFC (clorofluorcarbono) com finalidade industrial, a empresa pioneira no uso dessa substância foi a General Motors. No decorrer do tempo o uso dispersou-se pelo mundo, especialmente nos países industrializados, então o CFC foi inserido em bens de consumo, como geladeiras, ar condicionado, sprays, entre outros. Nas primeiras décadas da utilização do gás não foram detectados prejuízos ao ambiente, mas a idéia de que tal gás era inofensivo foi superada no fim da década de 70, momento esse que foi realizado diversos tipos de estudos que constatou uma modificação na camada de ozônio na Antártica. Tal constatação foi feita a partir de informações obtidas através de imagens de satélites, os cientistas através dos dados adquiridos desvendaram que havia ocorrido uma redução de 60% na camada da região.

Buraco na camada de ozônio (em azul) no decorrer
dos anos. Cada vez pior!

Doravante a essa descoberta, os cientistas estabeleceram uma relação direta entre a emissão do gás CFC e a diminuição da camada de ozônio. O gás CFC expelido para a atmosfera sobe para as camadas mais elevadas da mesma, onde são submetidas às ações dos raios ultravioletas, que ocorre da seguinte forma: o CFC se fragmenta, o cloro começa a interagir com o ozônio e a partir desse processo ocasiona a quebra desse tipo de molécula e conseqüentemente destrói a camada de ozônio. A diminuição da quantidade de ozônio resulta no aumento da entrada de raios ultravioleta na superfície terrestre, alterando toda composição natural do clima e das paisagens, provocando algumas doenças nos seres humanos, como câncer de pele, catarata e queda da imunidade e pode comprometer a vida no planeta. Diante das constatações acerca da diminuição da camada de ozônio e os riscos que ela acarreta, as grandes economias se reuniram em 1987 na cidade canadense de Montreal e implantaram o Protocolo de Montreal, que tinha como principal objetivo estipular metas de redução do gás CFC em primeiro momento e, posteriormente, deixar de utilizá-lo definitivamente. Esse acordo obteve grande êxito, uma vez que todos os países aderiram e executaram as metas.

18 comentários:

  1. Gostaria de saber se a grande concentracao de poluicão próximo ao buraco da Camada de Ozônio ( Comportado como uma camada de obstrucao, fazendo assim o papel da O3 )consegue amenizar o problema da radiacão solar.
    Favor responder no email: franklin.ju@ig.com.br.

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  2. anonimato diz.que seu site é muito bom e bem planejado mais está faltando fotos e darlis

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  3. olha eu tenho um sate tambem ais se fosse vc resumia mais nao tem nada ai so explicaçoes

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    1. olha, me ajudou muito, e não adianta você querer somente resumos vazios com menos explicações. é simples (eu aprendi no 6º ano): você lê a explicação, entende e faz o seu resumo, que tal? ;D

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  4. de novo me ajudou no trabalho de astronomia e astronautica

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  5. muito legal o que eles diseram me ajudou na minha pesquisa de atronaútica e astronomia

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  6. Gosteii me ajudou no meu trabalho de geografia.
    Obrigada!!

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  7. obrigado me ajudou no meu trabalho de ciências!!vlw

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  8. Adorei o texto.Sò uma observação: o texto ficaria espetacular se colocasse uma solução para o problema da obstrução da camada de Ozônio.Como podemos resolver o problema?Quais são as possibilidades?Quais países estão colaborando para a recuperação da camada do ozônio?Valeu, Gabriel

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    1. bem, a recuperação da camada de ozônio será paulatinamente, com o passar do tempo,pois esses catalizadores que causam a destruição do ozônio tem um tempo de residencia na atmosfera.Passado esse tempo, é provável que não tenhamos mais a formação esse "buraco" durante a primavera sobre a Antártica.No entanto, a estimativa é que isso só ocorra em meados deste século.O mais importante , cm dito acima, já foi feito, onde todos os países envolvidos cumpriram o acordo deixando de lançar CFCs na atmosfera..

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  9. gostei muito!!! me ajudou no trabalho de Química!!! Ana Paula

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  10. Otimo site! esta de parabéns, me ajudou muito a montar um material para minha escola para a OBA! muito obrigado!!!

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  11. Vlw Me ajudou na prova da EBA 'Vinicius Zanon Rabel'.

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  12. com esse texto eu lembrei que já estudei isso. legal.

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  13. muito bom me ajudou muito no trabaljo de geografia

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  14. Mais qual é a relação pode ser estabelecida entre o efeito estufa e o buraco na camada de ozônio?

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